quarta-feira, 21 de agosto de 2013
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
terça-feira, 6 de agosto de 2013
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Desenho de Danielle Medina
Gente sabe esse desenho aqui, então foi feito pela Danielle Medina,lindo,né!O Facebook dela é https://www.facebook.com/medinadanielle
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Cavalos ajudam crianças deficientes
Cavalos ajudam crianças deficientes
Crianças com deficiência mental do Norte de Portugal e de Espanha vão «saborear» a partir de sábado, em Vila do Conde, as «delícias» da equitação, num encontro onde o «prato forte» será a hipoterapia.
O encontro, promovido pelo Movimento de Apoio ao Diminuído Intelectual (MADI) de Vila do Conde, vai reunir um total de 70 pessoas de dez instituições (nove portuguesas e uma espanhola), com a presença de pelo menos quatro crianças de cada organização.
A hipoterapia é uma metodologia que começa a ganhar raízes em Portugal e que em 2001 levou já à organização de umas «olimpíadas».
O encontro deste ano, apesar de manter uma vertente competitiva, com entrega de prémios às melhores «performances», terá uma preocupação especial com o convívio e a troca de experiências entre as crianças e entre os técnicos.
A utilização da equitação como terapia comportamental das crianças com deficiência mental traz vantagens físicas e psicológicas para os seus utentes.
Psicologicamente, a excitação que o contacto com os cavalos produz estimula a fala em crianças tímidas, levantando-lhes o desejo de comunicar com e acerca do animal.
Segundo o MADI, estes resultados notam-se especialmente em crianças autistas e com deficiência mental, restabelecendo a sua confiança e proporcionando-lhes doses significativas de satisfação.
Em termos físicos, o próprio cavalo se transforma, segundo os técnicos do MAI, num «terapeuta»,visto que lhe compete a si fornecer à criança os movimentos para a frente, para os lados, para cima e para baixo, competindo ao cavaleiro adaptar-se-lhes.
Estes movimentos provocam uma estimulação geral de todo o corpo da criança, possibilitando-lhes um desenvolvimento mais harmonioso.
Paralelamente, os movimentos que a equitação imprime à coluna vertebral vai melhorar a ventilação pulmonar, com consequente melhoria na oxigenação.
A hipoterapia possibilita ainda benefícios sociais, já que a criança ou o jovem deficiente sente-se, quando em cima do cavalo, ao mesmo nível do não deficiente.
O encontro de Vila do Conde decorrerá durante três dias, até segunda-feira, e decorrerá no Centro Hípico de Vilar do Pinheiro.
Crianças com deficiência mental do Norte de Portugal e de Espanha vão «saborear» a partir de sábado, em Vila do Conde, as «delícias» da equitação, num encontro onde o «prato forte» será a hipoterapia.
O encontro, promovido pelo Movimento de Apoio ao Diminuído Intelectual (MADI) de Vila do Conde, vai reunir um total de 70 pessoas de dez instituições (nove portuguesas e uma espanhola), com a presença de pelo menos quatro crianças de cada organização.
A hipoterapia é uma metodologia que começa a ganhar raízes em Portugal e que em 2001 levou já à organização de umas «olimpíadas».
O encontro deste ano, apesar de manter uma vertente competitiva, com entrega de prémios às melhores «performances», terá uma preocupação especial com o convívio e a troca de experiências entre as crianças e entre os técnicos.
A utilização da equitação como terapia comportamental das crianças com deficiência mental traz vantagens físicas e psicológicas para os seus utentes.
Psicologicamente, a excitação que o contacto com os cavalos produz estimula a fala em crianças tímidas, levantando-lhes o desejo de comunicar com e acerca do animal.
Segundo o MADI, estes resultados notam-se especialmente em crianças autistas e com deficiência mental, restabelecendo a sua confiança e proporcionando-lhes doses significativas de satisfação.
Em termos físicos, o próprio cavalo se transforma, segundo os técnicos do MAI, num «terapeuta»,visto que lhe compete a si fornecer à criança os movimentos para a frente, para os lados, para cima e para baixo, competindo ao cavaleiro adaptar-se-lhes.
Estes movimentos provocam uma estimulação geral de todo o corpo da criança, possibilitando-lhes um desenvolvimento mais harmonioso.
Paralelamente, os movimentos que a equitação imprime à coluna vertebral vai melhorar a ventilação pulmonar, com consequente melhoria na oxigenação.
A hipoterapia possibilita ainda benefícios sociais, já que a criança ou o jovem deficiente sente-se, quando em cima do cavalo, ao mesmo nível do não deficiente.
O encontro de Vila do Conde decorrerá durante três dias, até segunda-feira, e decorrerá no Centro Hípico de Vilar do Pinheiro.
A Fisioterapia para cavalos de esporte
A Fisioterapia para cavalos de esporte
Assim como os seres humanos, os equinos também se machucam, sofrem acidentes e, muitas vezes, necessitam de fisioterapia para se recuperar. Muitos são os recursos fisioterápicos disponíveis no mercado e, hoje, tal área da Medicina Animal é uma especialidade indispensável nos esportes equestres.
As vantagens são muitas, como a diminuição no tempo de recuperação do animal. Há vários casos em que, dependendo do problema, o alívio é praticamente imediato. A Fisioterapia equina apresenta inúmeros benefícios aos cavalos de competição. É um procedimento não invasivo e que não traz relação alguma com o doping. Os recursos mais utilizados são: ultrassom terapêutico; TENS (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea); NMES (Estimulação Elétrica Neuromuscular); laser (Light Amplification by Stimulated Emision of Radiation); campo magnético pulsátil; Crioterapia, e Quiropraxia.
O ultrassom terapêutico eleva a temperatura dos tecidos até05 centímetrosde profundidade, causando vasodilatação (modo contínuo: utilizados em processos crônicos) ou não térmico (pulsado: processos agudos e subagudos). Favorece a circulação sanguínea; reduz edema; promove relaxamento muscular; favorece a recuperação da mobilidade articular (aumenta a produção de líquido sinovial); favorece a recuperação da habilidade de extensão dos tendões e ligamentos, e aumenta a permeabilidade dos vasos e da membrana celular, acelerando o processo de difusão e o intercâmbio de produtos metabólicos, promovendo o alívio da dor. É indicado em casos de tendinites e desmites, bursites, edemas e hematomas, espasmos musculares, sobreossos, artroses, mialgias, claudicação e miosites.
O TENS promove eletroanalgesia e relaxamento muscular. É indicado para tratar dores cervicais, torácicas e lombares, distensões e mialgias. Já o NMES promove aumento da força e resistência muscular e drenagem linfática (pelo bombeamento produzido pelas contrações rítmicas). A recomendação se dá para o fortalecimento muscular, o combate às contraturas em tecidos moles e as mialgias.
Outra opção é o laser, que utiliza a irradiação de soft-laser no tratamento usual, posibilitando ampla área de tratamento de regiões específicas da pele. Pode ser aplicado diretamente no local a ser tratado, em pontos gatilhos (pontos doloridos) ou em pontos de Acupuntura. No caso de rachaduras de casco, a aplicação do laser na coroa do casco beneficia o crescimento de um caso saudável e evita a formação de tecido cicatricial duro e inelástico, o que causa a recidiva do problema. As indicações são para o tratamento de ferimentos, como ulcerações, queimaduras, tratamentos pós-operatórios de feridas, cicatrizações difíceis ou problemáticas, ferimentos, estomatites, gengivites e otites. Tem eficácia também no tratamento de problemas ortopédicos e no tratamento da dor (através da irradiação dos pontos regionais e indicados de Acupuntura), tais como distenções articulares, traumas, hematomas, tendinites, epicondilitis, artroses, bursites, discopatias, endurecimentos musculares, miosites e periostites. Para finalizar, o uso também é importante na solução de problemas dermatológicos (irradiação não-específica da região afetada), como acne, herpes e alopecia.
O laser apresenta algunas vantagens em comparação às demais formas de tratamento. É indolor, asséptico e rápido (segundos de estimulação em cada ponto). Atua com eficiência em processos dolorosos e pode servir como alternativa para os casos de animais que não aceitam as agulhas na Acupuntura, por exemplo.
O campo magnético pulsátil é um aparelho formado por duas placas que criam entre si frequências que podem ser programáveis e fixadas através de faixas na região comprometida. O campo magnético promove aumento da circulação local e do intercâmbio celular, em que as células receberão nutrientes, íons e Oxigênio. É indicado nos casos de fraturas, fissuras, feridas abertas, dor de canela, inflamações agudas e crônicas.
A Crioterapia é a aplicação de frio (gelo, água gelada, duchas frias) em lesões agudas. O uso do frio faz com que ocorra diminuição da atividade metabólica das células lesadas e a atividade das enzimas que provocam dor por irritarem as terminações nervosas. A utilização do gelo em tendões logo após o treino ou a competição ajuda a evitar muitas lesões. Indicações: traumas e inflamações agudas, espasmos musculares e inchaços.
A Quiropraxia é uma terapia manual que trata a disfunção da coluna vertebral e do aparelho locomotor por meio de “ajustes”. Pode simplesmente ser feita com o uso das mãos ou com auxílio de um aparelho que permite leves “estalos”. Ajustando o corpo do animal, estaremos preservando o equilíbrio físico e a saúde do mesmo por meio do restabelecimento da biomecânica da coluna vertebral e da facilitação da recuperação e funcionalidade do sistema nervoso.
Outros recursos da Fisioterapia equina também estão disponíveis, como Acupuntura, massagens e alongamentos. Tal área da Medicina Animal Esportiva também pode ser utilizada como método preventivo de lesões, atuando no aumento da vida esportiva do cavalo.
Úlcera de Córnea em Equinos
Úlcera de Córnea em Equinos
Para os equinos, a visão é um sentido vital para a manutenção plena de suas atividades, principalmente no caso de animais atletas. Muitos cavalos conseguem se adaptar e viver bem com apenas um dos olhos funcionais, mas a cegueira completa compromete sua sobrevivência.
Uma doença oftálmica bastante comum em cavalos é a úlcera de córnea. Esta afecção gera extremo desconforto ao animal e representa um risco à visão quando não é tratada de modo correto e rapidamente.
A anatomia do olho dos cavalos, assim como a da maioria dos animais domésticos, é bastante similar a do homem. Uma das camadas mais externas é a córnea, um tecido transparente que protege as estruturas mais internas, estando sujeita a sofrer lesões ou úlceras, que por sua vez causam bastante dor.
Normalmente, as úlceras são decorrentes de trauma direto sobre o olho, por galhos secos ou objetos misturados ao feno, como arames. Entretanto, também ocorrem secundariamente a outras afecções oftálmicas, como conjuntivites irritativas ou infecciosas, ou ainda como resultado de uma doença sistêmica, por exemplo, a leptospirose. As lesões observadas podem ser desde superficiais no epitélio corneano até perfurações completas na espessura da córnea, com prolapso (extravasamento) de estruturas mais internas.
Uma doença oftálmica bastante comum em cavalos é a úlcera de córnea. Esta afecção gera extremo desconforto ao animal e representa um risco à visão quando não é tratada de modo correto e rapidamente.
A anatomia do olho dos cavalos, assim como a da maioria dos animais domésticos, é bastante similar a do homem. Uma das camadas mais externas é a córnea, um tecido transparente que protege as estruturas mais internas, estando sujeita a sofrer lesões ou úlceras, que por sua vez causam bastante dor.
Normalmente, as úlceras são decorrentes de trauma direto sobre o olho, por galhos secos ou objetos misturados ao feno, como arames. Entretanto, também ocorrem secundariamente a outras afecções oftálmicas, como conjuntivites irritativas ou infecciosas, ou ainda como resultado de uma doença sistêmica, por exemplo, a leptospirose. As lesões observadas podem ser desde superficiais no epitélio corneano até perfurações completas na espessura da córnea, com prolapso (extravasamento) de estruturas mais internas.
Sintomas
Os sinais clínicos que os equinos apresentam em caso de úlcera de córnea são: lacrimejamento excessivo, queda da pálpebra superior devido a aversão à luz (o animal tenta manter o olho semi-aberto ou até fechado e, quando possível, busca sombras), miose (pupila se mantém contraída para minimizar a entrada de luz) e o aspecto esbranquiçado e turvo do olho, tornando-se completamente azulado com a evolução da doença. Muitas vezes, pode se observar ainda secreção serosa a purulenta (amarelada, grumosa) drenando pelo olho e inchaço doloroso de pálpebras.
Os sinais clínicos que os equinos apresentam em caso de úlcera de córnea são: lacrimejamento excessivo, queda da pálpebra superior devido a aversão à luz (o animal tenta manter o olho semi-aberto ou até fechado e, quando possível, busca sombras), miose (pupila se mantém contraída para minimizar a entrada de luz) e o aspecto esbranquiçado e turvo do olho, tornando-se completamente azulado com a evolução da doença. Muitas vezes, pode se observar ainda secreção serosa a purulenta (amarelada, grumosa) drenando pelo olho e inchaço doloroso de pálpebras.
Diagnóstico
O diagnóstico deve ser realizado pelo médico veterinário o mais precocemente possível, considerando-se as úlceras de córnea como uma emergência em clínica equina. A confirmação é realizada por meio da aplicação de corantes específicos sobre a córnea. A parte danificada do epitélio corneano (úlcera) irá reter o corante aplicado, enquanto córneas íntegras não irão corar.
As córneas que apresentam úlcera devem ter material coletado e enviado para exames de cultura e citologia, principalmente aquelas com apresentação profunda ou que recidivam. O resultado será fundamental para a escolha dos medicamentos corretos.
Finalmente, é importante salientar que, havendo úlcera de córnea, nunca se devem utilizar colírios ou pomadas sem a orientação do médico veterinário, sob risco de causar complicações e até ruptura da úlcera, comprometendo o olho e a visão do animal. O diagnóstico precoce permite o rápido início da terapia mais adequada, sendo a chave do sucesso para a recuperação plena do animal.
O diagnóstico deve ser realizado pelo médico veterinário o mais precocemente possível, considerando-se as úlceras de córnea como uma emergência em clínica equina. A confirmação é realizada por meio da aplicação de corantes específicos sobre a córnea. A parte danificada do epitélio corneano (úlcera) irá reter o corante aplicado, enquanto córneas íntegras não irão corar.
As córneas que apresentam úlcera devem ter material coletado e enviado para exames de cultura e citologia, principalmente aquelas com apresentação profunda ou que recidivam. O resultado será fundamental para a escolha dos medicamentos corretos.
Finalmente, é importante salientar que, havendo úlcera de córnea, nunca se devem utilizar colírios ou pomadas sem a orientação do médico veterinário, sob risco de causar complicações e até ruptura da úlcera, comprometendo o olho e a visão do animal. O diagnóstico precoce permite o rápido início da terapia mais adequada, sendo a chave do sucesso para a recuperação plena do animal.
A égua e o ciclo estral
A égua e o ciclo estral
O ciclo estral da égua, ou simplesmente cio, é o período correspondente ao intervalo entre uma ovulação e a ovulação subsequente. O conhecimento e a manipulação da duração do ciclo estral equino e suas fases tem se tornado muito importante com a crescente utilização de técnicas de inseminação artificial e transferências de embriões na espécie. Apesar de poliéstrica anual ou sazonal, muitas éguas em função da latitude exibem atividades ovarianas máximas durante o período de primavera-verão, ou seja, elas possuem uma atividade reprodutiva durante os períodos de dia (luz) prolongados. O ciclo estral pode ser definido como a sequência de eventos repetitivos que preparam a égua para a concepção. É o período entre duas ovulações que coincide com o estro e/ou baixa a concentração de progesterona. O estro é o período de receptividade sexual da égua ao garanhão. O trato genital está preparado para aceitar e transportar espermatozoides e dá-se a ovulação. Os folículos dominantes desenvolvem-se e produzem estrogênios, que induzem a receptividade sexual. A duração do estro é em média de 7 dias (2-12 dias). É variável ao longo da época de reprodução. A duração é inversamente proporcional á duração do dia. O diestro é o período durante o qual a égua não está receptiva ao garanhão. O trato genital está preparado para receber e alojar o concepto. Depois da ovulação o folículo desenvolve-se num corpo amarelo que segrega progesterona, que induz a rejeição do garanhão. O diestro dura uma média de 14-15 dias. A puberdade é definida como o início da capacidade reprodutiva e acontece quando as fêmeas se tornam sexualmente maduras. A puberdade acontece antes do desenvolvimento físico completo do individuo. A égua atinge a puberdade entre 1-2 anos de idade A hormônio responsável pelo início da atividade ovárica e inicio da puberdade é o LH. Fatores como o genótipo, a nutrição (peso e condição corporal), época do ano e doenças influenciam a idade da puberdade. Como por exemplo a égua nascida em janeiro ou fevereiro pode ter o primeiro cio em maio ou junho do ano seguinte- 16 ou 17 meses de idade, já uma égua nascida em julho ou agosto pode ter o primeiro cio em maio ou junho do segundo ano- 21 ou 22 meses de idade. As éguas entram em cio na sua segunda primavera ou verão.
O ciclo estral da égua, ou simplesmente cio, é o período correspondente ao intervalo entre uma ovulação e a ovulação subsequente. O conhecimento e a manipulação da duração do ciclo estral equino e suas fases tem se tornado muito importante com a crescente utilização de técnicas de inseminação artificial e transferências de embriões na espécie. Apesar de poliéstrica anual ou sazonal, muitas éguas em função da latitude exibem atividades ovarianas máximas durante o período de primavera-verão, ou seja, elas possuem uma atividade reprodutiva durante os períodos de dia (luz) prolongados. O ciclo estral pode ser definido como a sequência de eventos repetitivos que preparam a égua para a concepção. É o período entre duas ovulações que coincide com o estro e/ou baixa a concentração de progesterona. O estro é o período de receptividade sexual da égua ao garanhão. O trato genital está preparado para aceitar e transportar espermatozoides e dá-se a ovulação. Os folículos dominantes desenvolvem-se e produzem estrogênios, que induzem a receptividade sexual. A duração do estro é em média de 7 dias (2-12 dias). É variável ao longo da época de reprodução. A duração é inversamente proporcional á duração do dia. O diestro é o período durante o qual a égua não está receptiva ao garanhão. O trato genital está preparado para receber e alojar o concepto. Depois da ovulação o folículo desenvolve-se num corpo amarelo que segrega progesterona, que induz a rejeição do garanhão. O diestro dura uma média de 14-15 dias. A puberdade é definida como o início da capacidade reprodutiva e acontece quando as fêmeas se tornam sexualmente maduras. A puberdade acontece antes do desenvolvimento físico completo do individuo. A égua atinge a puberdade entre 1-2 anos de idade A hormônio responsável pelo início da atividade ovárica e inicio da puberdade é o LH. Fatores como o genótipo, a nutrição (peso e condição corporal), época do ano e doenças influenciam a idade da puberdade. Como por exemplo a égua nascida em janeiro ou fevereiro pode ter o primeiro cio em maio ou junho do ano seguinte- 16 ou 17 meses de idade, já uma égua nascida em julho ou agosto pode ter o primeiro cio em maio ou junho do segundo ano- 21 ou 22 meses de idade. As éguas entram em cio na sua segunda primavera ou verão.
Você sabe de onde vem o termo “lavar a égua”?
Você sabe de onde vem o termo “lavar a égua”?
Esse termo veio da época em os escravos trabalhavam nas minas de ouro, os mesmos retiravam o ouro e o pó de ouro que achavam escondiam entre os pelos das éguas, quando chegavam nas fazendas, lavavam as éguas literalmente e assim recolhiam o pó de ouro armazenado.
Esse termo veio da época em os escravos trabalhavam nas minas de ouro, os mesmos retiravam o ouro e o pó de ouro que achavam escondiam entre os pelos das éguas, quando chegavam nas fazendas, lavavam as éguas literalmente e assim recolhiam o pó de ouro armazenado.
Cuidados com o casco do cavalo
Cuidados com o casco do cavalo
O casco é o estojo córneo que recobre a parte terminal do membro locomotor do cavalo. O anterior é maior e mais oblíquo que o posterior.
O casco é uma parte insensível que tem a denominação de escudo do pé e indica que esta função protetora necessita de uma completa estrutura anatômica para que, por muito tempo, atenue as pressões e reações.
O casco é uma parte insensível que tem a denominação de escudo do pé e indica que esta função protetora necessita de uma completa estrutura anatômica para que, por muito tempo, atenue as pressões e reações.
Manutenção
Problemas comuns
- Abcessos – Infecção na parte mais mole do pé que resulta geralmente de uma lesão. Causa dor e letargia no cavalo.
- Calos – Zona amarelada que pode levar ao desenvolvimento de abcessos. Resultam de uma má ferração.
- Doença da linha branca – Separação da parede do casco na zona da linha branca. É geralmente uma consequência da laminite, um fungo ou uma má ferração.
- Doença do navicular – Inflamação do osso navicular e tecidos envolventes. As principais causas são a genéticas, uma má conformação, dieta desequilibrada ou lesão devido à pressão constante sobre superfícies duras. Provoca letargia no cavalo.
- Fendas
– Falhas verticais que começam na zona de contacto com o chão. Podem ser superficiais ou profundas. São resultado de uma má ferração, tempoquente, dieta desiquilibrada ou constante pressão sobre superfícies duras. Geralmente não afecta o comportamento do cavalo, mas devem ser tratadas assim que sejam detectadas. - Laminite
– Inflamação das estruturas laminares, também conhecidas por lamelas ou lâminas, que interrompe a circulação. É um dos problemas mais comuns nos cavalos e sobretudo póneis. Pode ser causada por uma má ferração, toxicidade das cólicas, alguns medicamentos, lesão ou excesso de carga. - Podridão da ranilha – Infecção bacteriana que causa mau cheiro e amolece a zona da ranilha. Pode resultar de uma má limpeza dos cascos.
Qualquer problema ou suspeita deve ser discutido com o veterinário.
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Por que o cavalo tem que usar ferradura?
Por que o cavalo tem que usar ferradura?
Como limpar o seu cavalo corretamente
Como limpar o seu cavalo corretamente
Todos os cavaleiros devem aprender desde cedo a limpar um cavalo. Infelizmente, muitos pensam que tratar de um cavalo passa apenas por montá-lo e entregar a alguém para fazer o resto do trabalho. No entanto, se um cavaleiro pretende ter um laço suficientemente forte com o seu cavalo, seja ele seu mesmo de verdade ou esteja apenas ao seu encargo, ele deve passar algum tempo com ele fora do selim. Estes animais requerem atenção por parte dos seres humanos para se manterem saudáveis e como nós, eles são capazes de sentir o carinho, o amor e o afeto! Uma ótima maneira de dispensar algum tempo com o seu cavalo será o tempo da limpeza. Além disso, é uma excelente forma de se começar a preparar para qualquer eventualidade, como por exemplo um exame que requeira conhecimentos sobre esta temática.
Por estas razões, hoje vamos falar dos passos que tem de seguir para conseguir que o seu cavalo brilhe!
Estojo de Limpeza
Antes de começar a limpar o seu cavalo, todos os cavaleiros devem ter uma noção do que um estojo de limpeza deve conter.
- Ferro de Cascos
- Cardoa
- Brussa
- Escova e pente
- Amaciador de crina e rabada
- Unto de cascos
- Pincel para unto
- Almofaça (ferro, plástico, borracha)
- Pano ou esponja
- Champô (próprio para cavalos)
- Raspador de água
- Elásticos para entrançar
- Repelente de insetos
- Luva para brilho
- Luva para banho
Como fazer a limpeza
Limpeza dos cascos
Para limpar os cascos, o cavaleiro deve colocar-se ao lado dos membros, tomando sempre muita atenção aos membros posteriores. De seguida, o cavaleiro deve passar a mão no membro, pedindo ao cavalo que ele o levante. O cavaleiro deve segurar o casco do cavalo com uma mão e com a outra limpar com o ferro de cascos no sentido contrário ao vértice da ranilha.
No final da limpeza, o cavaleiro deve guardar o ferro de cascos e passar o unto, em todo o casco (na palma e muralha), com o pincel próprio.
Dicas:
Se não conseguir que o seu cavalo levante o membro, peça ajuda ao tratador ou ao seu monitor.
Se o cavalo for novo, vá com calma, faça com que ele se sinta confortável com o seu toque. Acaricie-o no corpo, nos membros anteriores e posteriores e só quando ele estiver à vontade e descontraído, peça que ele levante a mão ou o pé.
Por vezes os insetos podem atrapalhar na tarefa, se for o caso, utilize o spray para insetos no seu cavalo.
Limpeza do pêlo e membros
O cavalo deve ser limpo sempre de cima para baixo e de frente para trás. O cavaleiro pega na almofaça e na brussa, passando a primeira três vezes em movimentos circulares, no pêlo do cavalo (se o cavalo for muito sensível, é aconselhável que se utilize a almofaça de borracha) e a segunda deve-se passar no pêlo com movimentos curtos e a cada três passagens o cavaleiro precisa de passá-la na almofaça para extrair o pó e a sujidade. No fim de passar a almofaça e a brussa, o cavaleiro deve pegar na cardoa e em movimentos leves e curtos, deve repetir o processo de limpeza de cima para baixo e de frente para trás. No final passe a luva para brilho em todo o corpo, deve utilizar esta luva, também nos membros, pois ela retira a poeira e dá brilho.
Dicas:
Tenha em atenção as reações do seu cavalo durante a escovagem. Se ele colocar as orelhas para trás e se mostrar agitado é sinal de que pode estar a sentir-se incomodado com o que está a fazer, procure fazê-lo de outra maneira. Por exemplo utilizando menos pressão sobre as escovas.
As zonas com mais ossos, são sensíveis, tenha atenção e diminua a pressão nelas.
Não é conveniente passar a almofaça de plástico e de borracha nos membros e nunca deve passar a de ferro, nos membros, opte apenas por utilizar a brussa em gestos leves e no final a luva para brilho.
Limpeza da crina e da rabada
Antes de escovar o pêlo o cavaleiro deve começar na crina, depois sim passar para o corpo e no final passar para a rabada. Deve pegar na cardoa e passar madeixa a madeixa para retirar a sujidade e o pó. Se desejar entrançar as crinas ou se elas estiverem muito embaraçadas, deve passar com o amaciador de crina e rabada e com o pente para fazer a divisão correta para entrançar.
Quando passar para a rabada tenha atenção para não se colocar atrás do cavalo, em vez disso, coloque-se ao lado de um dos membros posteriores do cavalos, pegue a rabada com uma mão e puxe-a até si, depois vá largando pequenas madeixas para as limpar. Para limpar a rabada, o cavaleiro pode passar a cardoa, primeiro para tirar restos de palha ou de aparas. Depois passe o amaciador de crina e rabada e a escova, limpando sempre primeiro a parte de baixo da rabada, até estar desembaraçada e assim sucessivamente até chegar ao topo, desta maneira não vão cair muitos fios da rabada.
Banho
Depois de montar e desaparelhar, deve reparar se as condições meteorológicas são favoráveis para um banho completo e se realmente se justifica passar água em todo o corpo do cavalo, se estiver muito calor ou o cavalo tenha transpirado muito, convém que o banho seja em todo o corpo. Neste caso, passe água em todo o corpo, excepto no focinho, opte por passar uma esponja húmida nas narinas, nos olhos dos cavalos e se ele estiver transpirado nos sítios da cabeçada, como a cachaceira e a testeira. Se quiser dar um banho completo com champô, deve pegar na luva para banho e no champô e passar em todo o corpo. Na rabada e nas crinas esfregue bem com as mãos e pode, inclusive, passar a cardoa e nas crinas o pente.
Se o dia estiver frio, dê apenas uma escovadela com a almofaça e a brussa no corpo e lave os membros do cavalo com água. No final deve retirar o excesso de água no corpo com o raspador e passar a mão nos membros.
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