sexta-feira, 17 de maio de 2013

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Jogos Olímpicos e a Participação dos esportes com cavalo

Jogos Olímpicos e a Participação dos Esportes com Cavalo
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Os cavalos estão presentes nos esportes olímpicos desde o início, na Grécia, onde era muito prestigiado e considerado como um esporte de luxo. As primeiras competições foram criadas logo depois da domesticação desses animais, e a partir daí muitos esportes e jogos foram criados.

    Mas entre todas as idas e vindas dos jogos olímpicos, o hipismo só foi introduzido mesmo em 1900, nas olimpíadas de Paris.

    Atualmente, os Saltos e o Adestramento (dressage) fazem parte do Hipismo Olímpico, e como jogo, o Polo. Porém, o Polo é considerado um esporte descontinuado, ou seja, já fez parte dos jogos olímpicos, mas não está no programa atual, o que não impede de voltar nas próximas olimpíadas.

    No Brasil, o hipismo clássico é o que mais tem praticantes, além de ser um dos esportes mais antigos do país. Por conta da iniciativa de um dos capitães do exército, que criou a Escola de Equitação de São Cristóvão, o hipismo ganhou ainda mais impulso com a criação da Federação Brasileira de Hipismo (1935), que inspirou a atual Confederação Brasileira de Hipismo (criada em 1941).

    E foi em 1948, pela primeira vez, que a equipe brasileira participou das Olimpíadas em Londres. De lá pra cá o Brasil já teve muitas equipes olímpicas, mas foi através do cavaleiro Rodrigo Pessoa que o país começou a ter projeção mundial em 1990. Ele ganhou várias vezes a Copa do Mundo de Hipismo.

» Saltos

    Nos saltos, o cavalo e o cavaleiro devem finalizar um percurso com oito a doze obstáculos, que vão mudando o grau de dificuldade. O objetivo é concluir a prova com o menor número de erros e faltas, e no menor tempo possível.

» Adestramento

    Também conhecido como dressage, o adestramento é uma prova essencialmente técnica, e o cavaleiro e o cavalo devem seguir uma série de movimentos que vão dificultando crescentemente. É pela execução da manobra, pela calma, flexibilidade, aspecto físico, mudança de galope simples, mudança de galope a tempo, pirueta, espádua pra dentro, travers, renvers, e por outros aspectos que o conjunto é julgado.

» Polo

     No Polo ocorre a disputa de dois times, cada um formado por quatro jogadores que, montados em cavalos, possuem o objetivo de ir atrás da bola, e golpeá-la com um taco até conseguir fazer um gol. Ganha quem fizer mais gols. As partidas são de quatro a seis tempos, com sete minutos e meio cada, com intervalo de três minutos, chamados dechukkas. Porém, os cavalos devem ser trocados a cada chukka, e cada um só pode ser usado no máximo duas vezes no mesmo jogo.  Caso algum cavalo demonstre condição física insatisfatória em um dos controles veterinários que ocorrem durante a prova, pode ser eliminado.

    Outro detalhe importante do Polo é que, ao marcar pontos, as equipes devem trocar de campo, e consequentemente de baliza. Essa regra existe para que nenhuma das equipes seja beneficiada pelo estado do campo.

    O Polo é regido internacionalmente pela Federação Internacional de Polo, mas é representada no Brasil pela Confederação Brasileira de Polo. Ainda não foi comprovada sua origem, mas algumas evidências mostram que é um esporte muito antigo, praticado primeiramente na Ásia, séculos antes de Cristo.

    Em 1859, foi criado o 1º Clube de Polo, o “The Retreat at Silchar”, por Robert Stewart, também conhecido como o “pai do polo moderno”. Mas foi só em 1873 que ocorreu oficialmente o primeiro jogo de Polo, na Inglaterra. E, a partir desse período, foi se tornando uma modalidade muito popular em diversos lugares do mundo. Hoje o Polo é praticado com regularidade em mais de 50 países.

» Campeonatos e Concursos

Veja alguns campeonatos nacionais e internacionais de Salto e Adestramento:

Campeonato Brasileiro de Salto
Concurso de Salto Internacional
Concursos de Saltos Nacionais
Concurso de Adestramento Internacional
Campeonato Brasileiro de Adestramento Paraqueste
Campeonato Brasileiro de Concurso Completo de Equitação
Concurso de Salto Nacional e Internacional Indoor
Campeonato Brasileiro
Concurso Completo Internacional
Campeonato Brasileiro de Salto Amazonas

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Jogo

Jogo

My Horse










Filmes

Filmes

Flicka 1



Flicka 2

http://www.youtube.com/watch?v=NdsSZv7_9Mw

Flicka 3 - Melhores amigos

http://www.youtube.com/watch?v=aR0QQ-gJy64

Cavalo de Guerra
http://www.youtube.com/watch?v=CSOjiqy0Q4g

Secretariat - Uma história impossível

http://www.youtube.com/watch?v=qRFDKEhUmjc

Nomes para Cavalos


Nomes para Cavalo
A

Aiken, Ajax, Aloha, Amor, Andy, Annie, Aquiles, Areta, Argos, Arthur, Átila, Alvo, Angra, Apache, Apolo, Aramis, Arnold, Astor, Astra, Axis, Ayron, Ariel, Aika, Azeitona.


B

Baster, Banny, Blackout, Brutus, Biss, Bob, Bola, Bok, Brenda, Bianca, Bat, Bally, Barão, Betina, Buffy, Byte, Boni, Blitz, Beauty, Biddy, Bill, Barbie, Bandit, Bubby, Bella, Biba, Borys, Belka, Bessie, Barney, Baby, Babi, Black, Bebê, Bola.


C

Cindy, Cininho, Cuba, Cyrus, Colosso, Cyzar, Catita, Coca, Congo, Conga, Cherry, Catucha, Churchil, Chuva, Crunch, Candy, Chips, Chocolate, Chiquita, Class, Cleópatra, Cyndi, Cappo, Cindy, Corky, Charly, Crystal, Champ, Caleia, Cali, Catarina, Catipu.

D

Dadá, Demon, Dani, Dan, Deli, Duda, Dusa, Dexter, Daiany, Davis, Duende, Doma, Dick, Dasco, Dido, Dipsy, Darling, Daisy, Danger, Diva, Drago, Dadha, Dingo, Danna, Dandy, Dourada, Doron, Dáyko, Dama.

E

Erê, Elka, Elen, Edu, Emir, Elba, Eifeel, Ébano, Elky, Enia, Eva, Estrella, Einstein, Elfi, Easy, Electra, Epson, Elvis, Eliott, Exit. Elli, Eden, Emir, Etna, Elba, Eros, Edgar


F

Factor, Faroeste, Fellow, Filó, Frydz, Fox, Fronze, Fumaça, Fuzzy, Free, Filete, Flower, Fly, Fuego, Flat, Fidel, Felix, Fairy, Faro, First, Farofa.


G

Gongo, Grécia, Guaraná, Gil, Glória, Garbo, Gina, Guga, Gin, Guapo, George, Gigi, Gula, Godzilla, Gol, Guri, Gorda, Gaspar, Gabo, Gaúcho, Gringo, Gaby, Greta, Graff, Grant, Gasparzinho.


H

Hot, Holanda, Havin, Hebe, HP, Honda, Hess, Herói, Hallen, Hydra, Herman, Halloween, Hulk, Higo, Homero, Heaven, Hera, Harrison, Helen, Hit, Huguinho.


I

Ita, Itapuã, Ion, Irã, Isolda, Ícaro, Isa, Iko, Ina, Ishtar, Isis, Iglu, Indiana, Iman, Ike, Isaura, Iaco, Indío, Imper, Irving, Iris .


J

Juju, Jym, Jumbo, Jango, Jano, Jasmim, Jóia, Joy, Jolli, Jet, Joana, Júnior, Jenny, Just, Jasper, Jumanji, Jagger, Jill, Jordan, Jeronimo, Julie, July. 

K

Kafka, Kaiser, Kano, Karl, Keep, Kelly, Ketchup, Kid, Kitty, Kiwi, Kiss, Kodiac, Kim, Kero, Kreed, Kyssi, Kera, King, Kempo, Katia, Koby, Kessy, Kiara.


L
Ladie, Lupita, Lua, Lux, Lobo, Lili, Lila, Lara, Luna, Latino, Lea, Leopoldo, Little, Luz, Lady, Laika, Lion, Lisa, Lola, Lennon, Lucifer, Lilica, Lolla, Lio. 

M
Maguila, Marlon, Merlyn, Minie, Mago, Mc, Magnata, Macro, Milk, Marduk, Metal, Mara, Moe, Monique, Maluco, Magico, Mandala, Metro, Mico, Marco, Melanie, Nem, 2dMingau, Mitzy, Meg, Mel. 

N
Nita, Nord, Nando, Neturno, Nino, Nilo, Nina, Nancy, Nan, Nip, Nero, Numa, Newton, Nafta, Nexo, Norton, Níquel, Nanda, Nigel, Nara, Nikita, Nanny, Nec, Nemo. 

O

Odessa, Olodum, Onda, Orca, Orla, Otelo, Oslo, Oman, Otawa, Oto, Opio, Ozzy, Onyx, Oxigênio, Ovo, Ogro, Oliver, Omega, Ovidio, Obi, Onix, Orit .


P

Pingo, Pluto, Pajé, Paco, Pakita, Panda, Palo, Paty, Pietra, Picolo, Popeye, Pikachu, Presa, Pixel, Puma, Poker, Power, Picasso, Pepino, Piba, Pegus, Petita, Hank, Piloto, Petuti, Peter, Peteleca .


Q

Quack, Quando, Quixote, Quickly, Quanta, Quimo, Quorum, Quimi, Quicio, Quelcos, Quique, Quarry, Quila, Queen, Quiron, Quiray, Quadro, Queja.


R

Rubi, Rocca, Romeu, Romulo, Rot, Rei, Rambo, Ranna, Ren, Ruan, Royal, Ricco, Rainbow, Rox, Robin, Rubia, Rolex, Rumba, Rockefeller, Rolo, Rofi, Romer, Rabito.


S

Susy, Sandy, Star, Sniff, Saur, Simba, San, Sendy, Stik, Spok, Serafin, Sega, Scheila, Sofia, Spring, Sweet, Shampoo, Sandra, Scooter, Sasha, Serena, Simba, Sassy, Shadow .

T

Taba, Terry, Target, Thais, Teseu, Tomate, Tonto, Twingo, Tom, Tecla, Tigre, Ted, Ternura, Thor, Thimber, Thomas, Thunder, Terremoto, Tatu, Titanic, Tarzan, Taz, Tibúrcio, Tor, Trovão, Tyson, Tusca, Tabata, Teca, Tuca, Tequila, Tamy, Tundra, Tico, Tina, Tim, Tuko, Tobias.

U

Uberzo, Ubi, Ubu, Ucha, Ugo, Uli, Ulisses, Ultra, Umbro, Umma, Urano, Urcena, Uri, Uriel, Uro, Urso, Ussi, Uva, Ully.


V

Vago, Venus, Viola, Virus, Vitamina, Verdi, Vodca, Villa, Violeta, Vigo, Valentin, Vasco, Verso, Vida, Vilma, Virgílio, Versus, Vora, Vectra, Vin Choo, Viga, Valentão


W

Wagner, Whisky, White, Wing, Woody, Winnie, Wilma, Weber, Whala, Welsh, Warmi, Wally, Wait, Water, Wong, Windy, Wilson, Who, Wapa, Warner.


X

Xaila, Xamã ,Xandra, Xanto, Xara, Xebec, Xeny, Xenia, Xenon, Xifoi, Xila, Xilo, Xillys, Xilton, Xinka, Xixi, Xika, Xmas, Xrays, Xogum, Xonia, Xoor.


Y

Yamara, Yahoo, Yuyo, Yuri, Yoga, Yolanda, Yem, Yamanca, York, Ying, Yinx, Yang, Yapa, Yambo, Yasso, Yanco, Yema, Yoshi, Yaman, Yaco.


Z

Zandor,Zaruh, Zebra, Zorro, Zunco, Ziggy, Zorra, Zapato, Zoda, Zeus, Zip, Zumbi, Zwerg, Zeta, Zinga, Zula, Zofra, Zidorf, Zoila, Zac, Zodox, Zuky, Zulu, Zedy, Zenom

Três Tambores


  • TrÊs tambores
    1. GERAL
    O Campeonato Super Horse 3 Tambores é uma competição exclusivamente destinada às mulheres.(o esporte também pode ser praticado por homens). Os 3 tambores é um esporte que alia habilidade, precisão e velocidade. A competidora deve contornar os Três Tambores no menor tempo possível, mantendo o percurso oficial, onde o cavalo deve correr para o tambor número 1 (tambor direito), passando pela direita do mesmo e completar uma volta de aproximadamente 360 graus em torno. Em seguida, dirigir-se para o tambor número 2(tambor esquerdo), passando pela esquerda do mesmo e completar uma volta de 360 graus. Logo após, dirigir-se ao tambor 3 (tambor à frente), passando pela esquerda do mesmo e fazendo outra volta de mais ou menos 360 graus, disparando em seguida para a linha de chegada/partida. O percurso também pode ser executado com a primeira volta à esquerda e as duas outras à direita. Não cumprindo este percurso normal, a competidora perderá a classificação do dia.
  • 2. TEMPO
    A contagem do tempo começa quando o focinho do cavalo cruza a linha de partida, delimitado por um equipamento de fotocélula wireless, de alta precisão, que é usado para no início e termino da prova. O derrube de cada tambor penaliza a competidora em cinco segundos acrescidos ao tempo final, é permitido o toque de apoio ao tambor trazendo-o a posição correta.
  • 3. DISTÂNCIA ENTRE TAMBORES
    medida oficial dos tambores é de 27,50 m entre o 1º e o 2º, e de 32m entre o 2º e o 3º, podendo variar conforme a disposição da pista. Erro de percurso, se o competidor cair do animal ou se chegar com qualquer parte do corpo para fora do animal, são considerados casos de desclassificação.
  • 4. UNIFORME
    Na prova é exigido uniforme completo: chapéu, calça, bota ou botina e camisa de manga longa com punhos abotoados.

Seis Balizas

Seis Balizas
A prova de Seis Balizas coloca o cavalo Quarto de Milha como um esquiador deslizando em seus esquis.

Esse evento contra o cronômetro testa a agilidade e velocidade do cavalo. O percurso consiste em uma série de 6 balizas distantes 6,50 mts uma das outras, nas quais cavalo e cavaleiro vão trançando (costurando) as balizas em alta velocidade. 

O cavalo corre até o final delas, vira na última e retorna trançando para fora e para dentro, trabalhando no caminho de volta para a 1ª baliza. Então, ele faz o contorno na baliza da frente e volta costurando as balizas novamente, até atingir a última. Neste ponto, ele completa o giro e volta em linha reta paralela à fila das balizas em direção à linha de chegada a toda velocidade. 

Será adicionada uma penalidade de 5 segundos para cada baliza que for derrubada.

Turfe

Turfe







Se existe algum esporte em que o dinheiro alimenta a sua existência, esse esporte é o turfe. Não se trata de um esporte em que o dinheiro é necessário para comprar equipamentos e financiar altas premiações como a Fórmula 1, mas são as apostas que as pessoas fazem que movimentam a existência do próprio esporte.
A história do turfe remete à Inglaterra do século XVII. Afirma-se que foi nessa época que as corridas de cavalo começaram a surgir. E, com as corridas ganhando espaço, consequentemente os cavalos logo se tornaram alvo de atenção. Nesse sentido, os ingleses passaram a importar cavalos de outras partes do mundo, especialmente da África e do Oriente Médio, e estimularam o cruzamento de cavalos com biótipo propício para a corrida, resultando no famoso cavalo puro-sangue.
No Brasil a entrada da prática do turfe se deu no século XIX e teve grande popularidade até meados do século XX. Desde então, sua popularidade reduziu, mas esse esporte persiste e mantém a sua imagem de “esporte de elite”. Além disso, é interessante observar que o Brasil possui lei para regulamentar a prática do turfe, controlando desde a criação de cavalos até o recolhimento de apostas e exames antidoping em cavalos de corrida (Lei 7291/84).
As corridas em nosso país são organizadas por algumas importantes instituições voltadas ao turfe, como o Jockey Club de São Paulo, o Jockey Club Brasileiro (localizado no Rio de Janeiro) e o Jockey Club do Rio Grande do Sul (responsáveis por corridas em pistas ovaladas) e os de Sorocaba e de Carazinho, onde se disputam corridas em pistas retas. As pistas fechadas apresentam distância entre 1500 e 2000 metros e as pistas retas medem entre 300 e 500 metros.
Cada disputa entre cavalos é denominada de páreo e, portanto, uma reunião no Jóquei Clube é composta pela disputa de diversos páreos. É interessante notar que existem intervalos obrigatórios entre cada páreo. Isso se deve à importância das apostas: é nesse momento de intervalo que as pessoas efetivam as suas apostas para que, só depois, o páreo seja disputado.

Hipismo

Hipismo








Hipismo: harmonia e sintonia entre cavalo e cavaleiro


Introdução 
O hipismo é um esporte muito antigo, praticado por um homem e seu cavalo. Desde os Jogos Olímpicos Antigos ele era praticado como competição. Porém, as regras e as competições como as que ocorrem hoje, começaram somente no ano de 1883, nos Estados Unidos. No programa dos Jogos Olímpicos Modernos, o hipismo foi incluído nas Olimpíadas de 1912 em Estocolmo (Suécia).


Conhecendo o hipismo
O Hipismo esportivo consiste em várias provas. Nas Olimpíadas ocorrem as seguintes: adestramento, saltos e concurso completo de equitação (individual e em equipe). 

Adestramento
Nesta prova, o cavaleiro deve executar uma série de movimentos num determinado período de tempo. Os jurados avaliam o competidor com notas de 0 a 10.

Saltos
Nos saltos, o cavaleiro deve transpor, com seu cavalo, de 12 a 15 obstáculos numa pista que mede de 700 a 900 metros. O cavaleiro deve fazer duas vezes o percurso da prova. O vencedor será o cavaleiro que errar menos (conquistando mais pontos) em menos tempo. Potência, força, velocidade e obediência do cavalo são fundamentais nas competições de saltos.

CCE (Concurso Completo de Equitação)
Reúne provas de adestramento, cross country e salto. As provas são feitas em um ou três dias. O cross country é realizado numa área que simula um ambiente natural, sendo que o cavaleiro deve passar por obstáculos naturais (tanques de água e troncos de árvores). Vence o cavaleiro ou equipe que somar o maior número de pontos negativos (errar menos), além de apresentar habilidades durante a equitação (harmonia com o cavalo, obediência, resistência e habilidade).

Outras provas de hipismo não olímpicas
Não estão no quadro olímpico as seguintes provas de hipismo: enduro equestre (prova em longa distância separada em etapas); volteio (ginástica sobre o cavalo) e a tradicional corrida de cavalos.

Federação e Confederação
Internacionalmente, a FEI (Federação equestre Internacional), com sede na Suiça, organiza as competições e eventos de hipismo. No Brasil, temos a CBH (Confederação Brasileira de Hipismo).

Conquistas recentes do Brasil no Hipismo
- Nas Olimpíadas de Atenas (2004) o cavaleiro brasileiro Rodrigo Pessoa ganhou a medalha de ouro.
- Nas Copas do Mundo de 1998, 1999 e 2000, Rodrigo Pessoa ganhou o título mundial na prova de saltos.

Principais competições:
- A principal competição de hipismo, em nível mundial, são os Jogos Equestres Mundiais. São organizados desde 1990 pela Federação Equestre Internacional. A última edição foi realizada em 2010 na cidade de Lexington (Estados Unidos). 

Principais potências
- Os países que mais se destacam atualmente no hipismo mundial são: Holanda, Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha e Bélgica.

Adestramento de Cavalo

Adestramento de Cavalo


O adestramento clássico é uma modalidade olímpica. Tem sua origem nas antigas práticas de guerra através de reedições de testes feitos com cavalos nos exércitos europeus, no século XIX.
No adestramento o conjunto deve efetuar determinados movimentos , que são as figuras e o objetivo é obter a maior pontuação possível.
Tanto o cavalo como o cavaleiro devem estar confiantes e entrosados para efetuar a figura já que havendo um pequeno erro a qualidade do movimento fica comprometida prejudicando a pontuação. Para um cavalo chegar ao olímpico requer muito treinamento, saúde e sorte.
Geralmente o treinamento de uma cavalo de adestramento começa aos 4 anos de idade e chegando ao seu ponto máximo entre 12 e 16 anos. O trabalho é gradual e exige muita paciência principalmente na contrução de confiança cavalo e cavaleiro. Afinal comandar um animal em torno de 650 kgs. com simples comandos de assento por uma cavaleiro ou amazona que pesam entre 55 e 90 kilos não é das tarefas mais fáceis !
A questão da saúde esta relacionada a condição do cavalo em receber durante 6 dias/semana e onze meses/ano vários tipos de exercício. Um cavalo com 12 anos de idade é um verdadeiro atleta com pura musculatura e caráter próprio desenvolvido !
A sorte tem seu espaço nas várias etapas em um convívio com o cavalo. Por mais que o cavaleiro faça analises de conformação, andadura, temperamento e saúde quando escolhe um cavalo no campo a sorte é imprescindível na confirmação na combinação dos fatores.
O julgamento na prova de adestramento é subjetivo. Os juízes julgam a reprise de cada conjunto dando notas de 1 a 10 de acordo com cada figura feita. Os juízes recebem treinamento específico e tem seu nível de atuação de acordo com o número de horas julgadas e com o grau de atualização, via participação de treinamentos.
Existem várias séries de acordo com o nível de dificuldade das figuras. A mais fácil, para iniciantes, é a elementar. Depois segue a seguinte ordem: preliminar, média I , média II, forte e GP Internacional.
Existem várias figuras divididas em menor ou maior grau de dificuldade de acordo com o nível da represe. A seguir alguns exemplos de figura galope alongado, passo livre, mudança de galope simples, mudança de galope a tempo, pirueta, espádua para dentro, travers, renvers , passage, piaffe, etc.

Adestramento no Brasil

O adestramento clássico a nível de competição no Brasil é praticado por aproximadamente 200 cavaleiros ou amazonas. As competições nacionais são concentradas primeiramente em São Paulo depois Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul.
Algumas iniciativas isoladas de empresas privadas ou grupo de pessoas amantes do esporte tem patrocinado campeonatos de boa qualidade, clinicas com treinadores estrangeiros e convites a juízes de renome internacional.
Em média são realizados entre 8 e 10 eventos nacionais durante o ano.
Outro fato que tem contribuído para o incremento do esporte é a facilidade de acesso que os meios de comunicação tem oferecido aos praticantes assim como também o interesse da FEI - Federação Equestre Internacional em difundir a modalidade.
A FEI, assim como federações internacionais de outros esportes tem o interesse na popularização da modalidade e o Brasil , principal país da América do Sul, tem se beneficiado de algumas ações.
A maioria dos conjuntos são de origem européia que trouxeram ao Brasil a tradição desta modalidade bem mais popular principalmente nos países como Alemanha, Holanda, Suécia, Suíça, Dinamarca, França , entre outros. Praticantes da categoria de concurso completo também estão aderindo o adestramento já que a mesma , junto com o Adestramento clássico e “cross country” compõem a modalidade.
Novos valores estão surgindo no esporte, principalmente na categoria infantil e o grande desafio é mantê-los interessados pelo esporte.

ADESTRAMENTO DO CAVALO DE SALTO

O Adestramento, como sabemos, tem por fim permitir ao cavaleiro o perfeito domínio das forças do cavalo e a completa exploração das mesmas.
Bastariam, pois, estas palavras para fazer compreender sua grande importância e extrema necessidade para o cavalo de salto.
Embora nunca cheguemos a dele exigir as grandes dificuldades da Equitação Acadêmica, sentiremos a necessidade de o termos, pelo menos, perfeitamente “na mão” durante a execução dos mais rigorosos percursos de obstáculos.
Isto será a obra do adestramento. Ele é que nos permitirá, inicialmente, restabelecer o equilíbrio do cavalo comprometido, pelo peso do cavaleiro, adaptando-o às novas exigências a que irá ser submetido, e capacitando o animal a dispor de sua massa em todas as direções e em todos os sentidos, e preparando seus músculos, seu coração e seus pulmões para satisfazerem todos os esforços que terão de realizar.
Sem um adestramento metódico, nunca teríamos o que podemos denominar de “cavalo de salto”, isto é, um animal capacitado a ser submetido aos esforços violentos que lhe exigiremos, sem nunca se rebelar contra a vontade do cavaleiro, se entregando de boa vontade e procurando dar o máximo de seus esforços para bem desempenhar o papel que se lhe exige. Teríamos, isto sim, um animal constrangido pela força e pelo temor a obedecer a seu cavaleiro; um animal que, à primeira oportunidade, se rebelará e se defenderá. Teríamos as verdadeiras caricaturas de cavalo de salto, tão ridículas quanto seu cavaleiro e, infelizmente, tão comuns em nossas pistas – cavalos que em vez de serem prestimosos e eficientes colaboradores de seus cavaleiros tornam-se verdadeiros tiranos, levando-os à sua vontade, como e para onde querem.
Será preciso compreender que, quando falamos em adestramento do cavalo de salto, não nos referimos, exclusivamente, ao adestramento do tipo daquele a que submetemos um cavalo de picadeiro, mas a um adestramento dirigido de maneira a preparar o cavalo, física e moralmente, para seu mister de cavalo de salto.
Assim sendo, teremos de abordar 2 (dois) objetivos distintos, que, entretanto, se entrosarão intimamente durante o trabalho: o adestramento propriamente dito e o adestramento no obstáculo.
O primeiro compreenderá o domínio da massa do cavalo, a procura de seu equilíbrio e seu governo em todas as andaduras e velocidades, e em todas as direções. O segundo compreenderá a ginástica, o equilíbrio e o domínio do cavalo na frente da barreira e após o salto, o cálculo e a execução do gesto de salto correto, a par do desenvolvimento de seus músculos e de seus pulmões.
Estes dois objetivos, aparentemente tão distintos, são, entretanto, interdependentes, e devem ser abordados simultaneamente. Se adiantarmos o adestramento propriamente dito, nunca poderemos avançar o adestramento no obstáculo sem nos sujeitarmos a insucessos. Sua influência será enorme na preparação física e moral do cavalo para os esforços do adestramento no obstáculo.
O Adestramento ou Dressage deriva seu nome da palavra francesa dressur, que significa "treinar". É uma das três modalidades eqüestres olímpicas, regulada pela Federação Eqüestre Internacional (FEI). O objetivo geral do Adestramento é auxiliar o cavalo a desenvolver, através de diversos exercícios, a capacidade de executar todos os seus movimentos naturais, tornando-o um animal flexível, calmo, atento ao cavaleiro e, portanto, agradável de se montar. Partindo deste princípio, em tese todo cavalo de sela deveria receber tal treinamento, mesmo em nível básico.
Os cavalos destinados à competição necessitam, porém, de treinamento avançado, que é realizado em escalas, do iniciante ao Grand Prix (Grande Prêmio). Animais que atingem tal nível de treinamento devem dar a impressão de "flutuar" pela pista sem o auxílio do seu cavaleiro, com os movimentos mais complexos realizados sem esforço aparente.
Por isso, a modalidade é muitas vezes conhecida como "Ballet Eqüino". As origens do Adestramento se encontram nos escritos de Xenofonte, da Grécia Antiga, que pregava o treinamento dos cavalos sem violência e seguindo sua movimentação natural. Não se sabe se os célebres cavaleiros da Idade Média seguiam seus métodos, embora isso seja pouco provável - aparentemente, o controle dos animais era feito através de embocaduras extremamente severas, esporas violentas e exaustão física.
Durante o Renascimento europeu, os princípios gregos de Xenofonte foram revividos e a Equitação Clássica se tornou um dos principais passatempos dos reis e nobres. Estes passaram, então, a criar cavalos que possuíssem maior facilidade de executar os movimentos deles exigidos e desenvolver embocaduras e selas mais adequadas à modalidade. Até hoje, os cavalos da Alta Escola de Equitação de Viena e de Saumur, na França, são treinados de acordo com tais ensinamentos e apresentados com equipamentos idênticos aos da época.



Cob Irlandês

Cob Irlandês


O cob é um dos cavalos mais sedutores do mundo. Embora seja recomendável à primeira vista, não é uma raça, de vez que não há padrões determinados para o seu padrão.
A maneira mais rápida de identificar o Cob Irlandês é verificar que se trata de um cavalo de tração cujas patas não são peludas. Esta raça de tiro possui um certo refinamento, apesar de manter as características dos eqüinos de sangue frio: pescoço curto e forte, cabeça de chanfro convexo, ombros poderosos, membros curtos e ossudos e patas grandes.

Carga Genética

Obviamente um animal autóctone, descendente do Berbere pré histórico que, contudo, pode Ter recebido alguma carga genética de Árabes levados por invasores, sobretudo pelos romanos.

Histórico

A existência da raça é milenar. Tendo sido utilizada tanto para tração quanto para montada. Nos séculos 18 e 19 , em especial, o Cob Irlandês foi aproveitado nos demais territórios britânicos. A partir dessa difusão da raça, também se desenvolveu uma nova estirpe, denominada Hunter, ou cavalo de caça.
Trata-se da cruza do Cob com o Puro Sangue Inglês, cujo produto é um animal de cerca de 1,65m de altura, chanfro reto, garupa poderosa e oblíqua e excelente saltador, somando as qualidades mais desejáveis das duas raças: a resistência e potência do Cob com a vivacidade, o refinamento e o sangue quente do Puro Sangue Inglês.

Função

O Cob tradicional ainda é usado em pequenas propriedades rurais ou em vilarejos pitorescos, para tração ou mero transporte de cavaleiros montados.

Altura

De 1,50m a 1,60m, para o Cob de tiro.

Pelagem

As usuais alazã, castanha ou tordilha, com uma certa predominância da castanha escura, quase negra, tanto no animal de tiro quanto no de caça.

Morgan

Morgan


O Morgan tem uma peculiaridade: a raça nasceu de um único reprodutor excepcionalmente prepotente, que se chamou, de início, Figure, mas ficou depois conhecido pelo nome do seu segundo dono, o professor Justin Morgan, que o recebeu em pagamento de uma dívida (1975). Cavalo de passeio e, cada vez mais, de competição, de sela e de tiro por igual, o Morgan foi, até a mecanização, o cavalo de remonta do exército americano. Uma estátua de Justin Morgan na Morgan Horse Farm da universidade de Vérmont, é um memorial permanente a um dos mais extradionários cavalos do mundo.

Criação

O garanhão que fundou a raça nasceu em 1789 ou 1793 em West Spingfield. Massachusetts e viveu em Randolph, no Vermont. Trabalhou duro puxando, arado, carregando madeira e limpando florestas para plantação. Tomou parte em inúmeras competições de velocidade e tracção e nunca foi vencido. Todos os Morgans descendem dele. Sua própria origem é ainda objecto de discussão. São três as teorias principais: seria filho de um Thoroughbred, Tru Briton; de um Frísio importado; ou de um Welsh Gob, o que não é impossível.

Características

O Morgan foi deliberadamente condicionado para exibir uma andadura elevada, pomposa. Mas se os cascos são aparados de modo normal, o cavalo se move livremente no quadro das andaduras tradicionais sem levantar indevidamente os jarretes. A raça é resistente, tem grande exuberância e vigor excepcional. Mais refinado na aparência que o arquétipo antigo, mas parrudo também, o Morgan moderno é fogoso, mas inteligente e fácil de adestrar.
Influências: Árabe: contribuição possível mas não documentada. Thoroughbred: O sangue thoroughbred pode ter tido papel significativo nos primeiros tempos.
Altura: Entre 1,47 e 1,57m.
Cores: Todas, excepto Tordilho
Usos: Sela, Tiro

Histórico

O Morgan é um dos cavalos mais populares nos Estados Unidos constituindo uma raça bem definida, apesar da grande variação em tamanho. Originou-se na Nova Inglaterra, casualmente, do acasalamento não planejado, de um cavalo roubado ao Cel. Lancey, adquirido por um agricultor, Justin Morgan, de Connecticut. Nasceu um potro peludo que foi batizado com o nome do criador. Levado para Vermont, transformou-se num cavalo excepcional, como trotador, em diversos tipos de corrida, tiro leve, desfile, etc . vencendo qualquer animal nas competições. Mais importante foi que revelou-se um raçador excepcional . transmitindo suas qualidades aos descendentes em alto-grau.
Viveu 32 anos e deixou numerosos produtos.
A estatura atualmente varia de 147-162cm, preferindo-se os mais altos.
O peso acompanha a estatura - 360-550 kg.
As pelagens predominantes são o castanho, o zaino, o negro e o alazão, sendo freqüentes as particularidades brancas da cabeça e extremidade dos membros. As malhas acima do joelho ou do jarrete desqualificam o animal.
O Morgan moderno tende a ser mais esguio que seus antepassados e, com pescoço mais longo e menos musculado e possui maior inclinação das espáduas e quartelas. O dorso é bastante curto e potieroso 15 vértebras lombares) e a garupa muito musculada, horizontal ou inclinada . Aprumos e articulações excelentes.
Suas qualidades mais valiosas entretanto são as morais: beleza, mansidão, inteligência, coragem, nobreza, resistência e longevidade . Contribuiu para a formação de diversas raças de cavalo de sela americanas. No Oeste é utilizado pelos vaqueiros, e nos Estados Centrais para os mais variados propósitos: equitação, esporte, até serviços rurais.
Uma fazenda experimental, criada pelo coronel Baiell para a preservação da raça, pertence hoje ao Vermont Agricultural College.

Ardenês

Ardenês


Identificação

Cavalo de tração, compacto e musculoso, com membros desproporcionadamente curtos e de ossatura extremamente larga abaixo dos joelhos e dos curvilhões . A cabeça é uniformemente grande e levemente convexa. A potência do pescoço e dos músculos, tanto da paleta quanto da garupa e nádegas, faz parecer que não há dorso ou anca entre o peito e os quartos posteriores. As patas são grandes e peludas.

Carga Genética

Trata-se de uma raça autóctone da França e da Bélgica, uma linhagem que evoluiu no Norte da Europa a partir da milenar migração do Berbere, cuja rota se fez da Ásia Central para o Oeste, transformando-se num ramo do chamado Cavalo Nórdico.

Histórico

A raça possui sua aparência atual há mais de dois mil anos, ao que se sabe, sendo primordialmente da França e da Bélgica, embora o cavalo das Ardenas tenha sido levado, posteriormente, para a Suécia também.
Supostamente, trata-se de uma das linhagens autóctones das nações francas, mencionada por Júlio César em suas narrativas das guerras no que ele chamava de Gália. Na Suécia, a utilização da raça é recente e a potência dos animais sofre nas regiões escandinavas mais frias.

Função


Até a era da mecanização, o Ardenês, assim como outros cavalos de tiro nórdicos, prestou inestimável contribuição à agricultura.
Nos dias atuais, contudo, seus serviços não estão de todo dispensados, sendo utilizados em regiões madeireiras de difícil acesso para veículos, mesmo para tratores.

Altura

Na França e na Bélgica, em torno de 1,53m e, na Suécia, pode atingir 1,60m, sendo, porém, menos compacto e musculoso.

Pelagem

Alazã e castanha, com casos de castanho- interpolado (ruão), ou seja, mescla de pêlos brancos, negros e vermelhos, ou de brancos e vermelhos, com crinas e membros negros.

Dole

Dole


Este é um cavalo da Noruega possui certas características curiosas, uma das quais a de poder ser considerado um animal de tração em miniatura, pois há grande variação na altura dos indivíduos. Outra característica está na cabeça: parece a de um Pônei, delicada e às vezes com chanfro até côncavo, em contraste com o resto do corpo. O pescoço é forte, os ombros são bastante verticais, a musculatura é bem desenvolvida e os membros são curtos e ossudos, com patas peludas.
Um dos muitos ramos do cavalo nórdico, descendente do Berbere pré histórico. nos indivíduos mais delicados, ágeis e velozes, há a presença de cruzas controladas de Puro- Sangue Inglês recente.
Os animais nórdicos, embora mantendo as características dos pesados cavalos ditos da floresta, sofrem a influência da falta de alimentação exuberante nas gélidas regiões do Mar do Norte, o que explica a oscilação entre os portes dos indivíduos, tendo algum perdido a altura, através dos séculos, a exemplo do que se deu com o Piquira, no Brasil.
O indivíduo de porte mais avantajado é utilizada em pequenas propriedades rurais, tanto no arado quanto em setores madeireiro. Os mais ágeis são trotadores para jarretes e animais de montaria.
Altura: de 1,40 a 1,52m.
Pelagem: Predominantemente castanha, do avermelhado ao negro, com abundância de crinas espessas características dos animais de tiro, podendo ocorrer a presença de pêlos brancos, sobretudo nas patas peludas.