A raça já foi descartada por muitos criadores por ser pintada. Hoje em dia, essa mesma característica dá o nome ao Paint Horse, que já é o primeiro em preço e o terceiro em criatório nos Estados Unidos. No Brasil é um dos campeões de importação e o número de associados da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Paint (ABC Paint) cresce geometricamente. A projeção que a raça ganhou nos últimos cinco anos acompanha sua valorização no mercado de eqüinos. O principal fato de tamanho sucesso? O próprio cavalo.
Contar a origem do Paint Horse é obrigatoriamente passar pela história do Quarto - de - Milha. O Paint é derivado do QM, que também tem origem norte - americana. Ele é o resultado do cruzamento do Puro Sangue Inglês com o chamado Mustang Americano, que era o cavalo nativo e selvagem dos Estados Unidos. A colonização feita pela Inglaterra levou para o país os cavalos ingleses.
Os cavalos além da funcionalidade, também eramusados para a diversão naquela época. Nas corridas de 400 metros, o filho do cruzamento do cavalo inglês com o nativo americano era o melhor. Por isso ele ganhou o nome de quarto - de - milha. Com a musculatura do Mustang e o sangue do PSI, o QM ganhou os Estados Unidos, indo para o mercado e gerando os mais diversos cruzamentos. Por sua vez, acompanhando as regras do study book do PSI, o QM passou a descriminar o cavalo com machas, classificado como "Artigo 53". Essa regra desprezava animais que tivessem qualquer mancha branca acima de 5 centímetros quadrados no corpo, acima do joelho do animal ou entre o canto da orelha até o canto da boca. Eles então não podiam reproduzir e eram expurgados da raça.
Segundo estimativas da American Paint Horse Association, cerca de 20% dos cruzamentos de QM resultam em um cavalo pintado, o que significa aproximadamente, um universo de 300 mil animais Paints só nos Estados Unidos.
Aceitação
Demorou muito tempo, mas no início da década de 60, os norte - americanos notaram que tinham em mãos um cavalo extremamente versátil, dócil e, com a vantagem da pelagem. Ou seja, em outras palavras, um quarto - de - milha exótico. Em 1962, foi fundada a American Paint Horse Association, que reúne aproximadamente 48 mil criadores. Nestes 38 anos de fundação, a APHA desenvolveu um sistema moderno de seleção genética que permitiu um rápido desenvolvimento da raça e, o que é melhor, com um alto grau de refinamento.
Assim como nos Estados Unidos, a aceitação no Brasil não foi fácil. Quando os primeiros Paints desembarcaram no País, há mais ou menos 8 anos, eles eram encarados mais como um hobby, algo bonito para estar no haras do que como uma raça, que gera negócios, propriamente dita.
Os primeiros importadores estavam em Brasília, onde fundaram a Associação e outros poucos espalhados pelo País. Um deles era o atual Presidente da raça, Orlando Lamônica Júnior, que após uma visita a American Paint Horse, vislumbrou o mesmo sucesso do cavalo aqui no Brasil.
O grande problema era a distância, Brasília está afastada dos grandes centros criadores de eqüinos e não despertaria a atenção dos proprietários de outras raças no Paint Horse. A solução foi mudar a sede e reinaugura - la em Bauru, interior de São Paulo, em 1995.
Solucionado o problema do local, veio o principal desafio: "como tornar uma raça nacional e viável economicamente com apenas algumas dezenas de cavalos no País". A solução foi deixar que a própria raça mostrasse a sua força. Em outras palavras, divulgar o potencial do Paint Horse.
Para tanto, foi realizado em 1995, em Bauru, no mês de novembro, o I Campeonato Nacional de Conformação. A pista mostrava a realidade da raça, apenas 12 cavalos e muita qualidade. A partir de então, a Associação passou a participar de exposições e feiras em diversas partes do País. Promoveu, também dois rodeios em 1996, visando popularizar o nome "Paint Horse".
Com essa movimentação, os criadores de outras raças passaram a perder o preconceito contra a raça. Muitos achavam a penas o cavalo bonito, mas com pouca ou nenhuma função. Com a exploração das qualidades do Paint, o crescimento foi geométrico.
Essas qualidades são a combinação única de versatilidade, onde se destaca em quase todas as provas funcionais existentes; docilidade, característica fundamental para esportes como cavalgada e hobby familiar e, o seu principal diferencial: a pelagem exótica. A cor do pêlo e o padrão fazem do Paint Horse um cavalo único, valorizando qualquer haras. Cada Paint tem uma combinação particular de branco em qualquer outra cor dos eqüinos. As manchas podem ser de qualquer forma ou tamanho e podem ser localizadas virtualmente em qualquer lugar do corpo do animal. Essas características, funcionais e de beleza, é que estão fazendo do cavalo pintado um investimento seguro e certo no mercado.
Uma das provas do crescimento e aceitação do Paint Horse estão nos resultados de coberturas. Em 1995 aconteceram 350 comunicações de coberturas, em 1996 cerca de 890; em 1997, 1320 coberturas; em 1998 um salto para 2.100 comunicações, em 1999 2.357. Em 2000, por sua vez, o total foi de 2.987 coberturas. Isso projeta pra os próximos anos um plantel de aproximadamente 7000 animais.
Não só as comunicações servem de análise. Outro importante dado são as constantes importações que estão sendo realizadas. Os criadores brasileiros de Paint Horse compreenderam, desde cedo, que mais importante que a quantidade é a qualidade. Por isso, no Brasil estão as principais linhagens de Paint e QM em várias modalidades funcionais e de conformação. Aqui também estão campeões mundiais e cavalos altamente premiados no exterior.
O fechamento do Registro que começou progressivamente em 1996 e foi até este ano, também foi fundamental para a raça. Assim, o criador que vai iniciar o plantel já tem em mente que compensa Ter animais puros e selecionados.
Com o número reduzido de animais no País, o Paint Horse vem experimentando algo raro no mercado eqüino brasileiro. A procura é muito maior que a oferta. Nos primeiros leiloes, para se Ter uma idéia, eram poucos os potros e muitos animais importados. Hoje, houve uma inversão. Quem for procurar Paint em haras ou em leilões vai deparar somente com potros. Isto porque, os compradores só aguardam o desmame para adquirir o seu cavalo. Isto, sem dúvida, mostra que a confiança no sucesso da raça é muito grande.
O CAVALO AMERICANO PAINT - UM TESOURO AMERICANO
A HISTÓRIA DA RAÇA
Os cavalos Paint são um sotaque colorida adicionado à natureza e um companheiro da humanidade por tempos imemoriais. Representações primitivas arranhadas cuidadosamente nas paredes das cavernas pré-históricas pêlos homens primitivos provam esse fascínio do homem pelo cavalo colorido. O cavalo com manchas tem sido sempre representado nos trabalhos artísticos desde então. Podemos notar essa admiração em mosaicos, pinturas nas paredes, cerâmica e jóias decoradas com a semelhança do cavalo Paint evidenciam a popularidade desses animais entre cavaleiros de todos os tempos.
Tesouros e artefatos encontrados em tumbas no Egito no quarto século antes de Cristo incluem representações do Cavalo Paint. A história pictorial e verbal das tribos errantes do deserto Gobi contem referências extensivas dos cavalos malhados. Estas foram tribos que forneciam guerreiros temerosos a Genghis Kahn que conquistaram a Ásia e quase dominaram a Europa também. Estátuas antigas desenterradas de montes funerários na China e em locais de cidades da Índia demonstram que os cavaleiros da Antigüidade conheciam e respeitavam os cavalos Paint.
Na Europa, as grandes pinturas dos séculos 16, 17 e 18 mostram os cavalos Paint. Esses animais coloridos eram muito conhecidos e desempenhavam suas funções em situações de guerra bem como aquelas de paz também, no desenvolvimento da civilização ocidental. Os cavaleiros espanhóis neste período, aprenderam suas habilidades dos invasores mouros e tornaram-se excelentes cavaleiros.
Os cavalos domesticados chegaram ao continente americano com os conquistadores espanhóis. Cortez trouxe 16 cavalos bélicos para Vera Cruz, no México em 1519. Estes cavalos treinados para a guerra foram indispensáveis para a conquista do México. Os documentos da época indicam que pelo menos um deles era Paint.
As fazendas da Espanha colonial se desenvolveram rapidamente no inicio do século 16, e cavalos eram animais comum em todas elas. Freqüentemente esses cavalos eram roubados por índios . Mais tarde esses cavalos escapavam e se desenvolviam em liberdade formando núcleos de cavalos selvagem ou mustangs que se espalharam pelas imensas planícies e forneciam aos índios tropas selvagens de onde eles podiam tirar os cavalos que precisavam. No inicio do século dezenove havia milhares de cavalos selvagem no oeste americano. Proeminentemente entre esses cavalos livres, de acordo com observações de viajantes do período, estavam os Paints.
Os cavalos mudaram o modo de vida dos índios das planícies, transformando-os de agricultores e dependentes de plantas a guerreiros nômades e guerreiros que a história recorda com tanto romantismo. Os comanches foram considerados pêlos historiadores daquela era como os melhores cavaleiros das planícies, sempre escolhendo os PAINTS como suas principais montarias por causa de as pintura de guerra natural. Pinturas de Paints foram encontradas em peles de búfalo e vestimentas usados pêlos comanches demonstrando sua afeição pelo cavalo Paint. Também o cowboy americano demonstrou forte preferência pêlos cavalos Paint. Quando as grandes boiadas eram levadas através das estradas poeirentas do Texas em direção ao Kansas e Missouri, freqüentemente os cowboys montavam os cavalos Paint. Cantavam canções ao gado sobre a sua montaria favorita. "Adeus meu velho Paint eu estou partindo," e " Vou cavalgar meu velho Paint, e tocar o velho touro Dan," essas foram canções populares com os cowboys daquele tempo. Os artistas da época reproduziram cowboys e índios cavalgando os cavalos Paint.
Quais são os padrões de coloração?
Se você estiver para registrar um cavalo, haverá a necessidade de estabelecer o padrão de cores do cavalo. Embora haja muitas palavras americanas para descrever os padrões de contraste do Paint Horse, a ABC Paint usa três termos para descrever os diversos padrões: OVERO, TOBIANO, ou TOVERO. Estes padrões são diferenciados pela localização do branco no cavalo, e não pela cor do pêlo. No Brasil, os animais que não tenham manchas são chamados de sólidos. Para descrever um cavalo Paint usamos a terminologia: Alazão (cor do pêlo), Overo ou Tobiano ou Tovero. Existem muitas variações e exceções nesses padrões, mas como uma regra geral, as seguintes definições indicam as variações de padrões nos Cavalos Paint.
OVERO - Geralmente o branco não ultrapassa as costas do cavalo entre a cernelha e a cauda: pelo menos, uma pata ou todas as patas são escuras: o branco é irregular e um tanto espalhado; as marcas da cabeça são distintas, em forma de frente aberta, arregaçada ou branco em forma de osso. Um cavalo overo pode ser predominantemente branco ou preto, e a cauda geralmente é de uma só cor.
TOBIANO
A cor escura geralmente cobre um ou ambos os flancos, e a cor branca vai passar o lombo entre a cernelha e a cauda. Geralmente todas as quatros patas são brancas, pelo menos abaixo do curvilhão ou joelhos: as manchas são irregulares e distintas tais como formas ovais ou padrões redondos que se estendem para baixo do pescoço e peito, dando a aparência de um escudo. As marcas da cabeça são como aquelas de cavalos de cores sólidas, ou como uma mancha, uma faixa, estrela ou um retalho. Um tobiano pode ser predominantemente escuro ou branco. A cauda, geralmente contém duas cores.
TOVERO
Estes cavalos combinam as características de ambos os overos e tobianos.
O efeito visual das cores na Conformação
O desafio do juiz na conformação do Paint Horse é a aparência do padrão de cor inferior e a conformação física. O contorno, a extensão e posição das manchas claras e escuras que podem criar ilusões ópticas. Algumas destas ilusões ópticas são convincentes, de tal forma que a conformação de um Paint pode aparentar ser muito diferente do que atual é.
O efeito visual do padrão de cores sob a conformação pode ser positiva ou negativa. Por exemplo uma redução do branco atrás do pescoço de um animal alazão tostado pode criar a ilusão de que o pescoço é mais curto do que na realidade parece. Para classificar uma classe de Paint Horse baseado na conformação, um juiz deve ser capaz de se concentrar na musculatura e estrutura óssea do cavalo e ignorar o padrão de cor.
Para auxiliar o treinamento de juizes e outros interessados na conformação do Paint Horse, a APHA tem comissionado o seguimento do desenho para ilustrar algumas destas ilusões. Guarde em sua mente que estes desenhos são unicamente dimensional, só que algumas das distorções não são adequadamente pintadas. Também, guarde em sua mente que a ilusão pode ser criada pelas áreas brancas ou escuras do padrão.
Pernas
Ilusões ópticas criadas por cores contrastantes nas pernas são particularmente difíceis de pintar sobre um desenho unicamente dimensional; estas distorções podem ser mais variadas. Os cavalos que tem as pernas brancas, normalmente aparentam ter as pernas tortas, quando são estruturalmente corretas. Particularmente ilusões devastadoras são criadas quando o escuro e branco vem juntos causando ângulos estranhos nas pernas. Se um Paint Horse tem o branco e escuro encontrando nas pernas, e aparenta ser cow-hocked - olhe a cor do outro lado para ver a conformação correta.
Espessura do Pescoço
Longo, fino, linhas rendilhadas de branco distorcerão a turvação do pescoço. Longo, fino, linhas rendilhadas criará a ilusão de um pescoço em boa posição. Uma larga obstrução do branco criará a ilusão de um pescoço grosso e largo.
Estatura
O contraste do escuro e branco pode criar uma ilusão mais impressiva da estatura. Cavalos de cores escuras com marcas elevadas nas pernas, normalmente aparentam ser mais curtas do que um cavalo de mesma extensão com um padrão na vertical.
Definho e anca
O contraste entre a cor branco e escuro podem também criar ailusão de peso insatisfatório. A maior parte do branco ou escuro no local errado pode fazer o tamanho dos definhos ou a extensão da anca aparece curta ou longa do que elas realmente são.
Barriga
Ilusões criadas pelo relacionamento entre o escuro e branco podem distorcer a extensão do dorso ou dotraço do cavalo. Oscontrastesdas cores na barriga podem distorcer a aparência da circunferência do peito bem como a barriga.
Anca, Joelho e (Gaskin)
Ilusões criadas pelo escuro e branco podem também achatar a anca do cavalo, diminuir a largura do joelho e fazer o gaskin parecer mais largo do que é.
Olhos
A cor dos olhos de um cavalo Paint e sua pele cercante podem realçar ou diminuir a simpatia visual do animal.
Cabeça e Traquéia
O padrão de cores da cabeça e traquéia de um cavalo Paint pode criar ilusões interessantes. O contraste entre o branco e escuro na cabeça podem aparentar uma fronte larga, focinho inclinado, orelhas estendidas, a garganta grossa, ou narinas dilatadas. As marcas faciais podem aparentar que o animal tem um temperamento dócil.
Angulo do ombro
O padrão de cores do ombro pode aparentar um bom ombro, de aparência fraco o ombro correto aparenta ser fraco. As cores nesta área distorcem a percepção de estar inclinado - fazendo com que o pescoço aparente ter uma inclinação correta onde ele está em um aposição certa ou aparentar estar reto quando a inclinação é correta.
Comprimento do Pescoço
O branco no pescoço é as vezes triangular. Esta ilusão cria uma distorção no comprimento. Quando a base do triângulo está rumo ao ombro, o pescoço aparenta ser mais longo. Quando a base do triângulo esta rumo a cabeça, particularmente quando os lados do triângulo são iguais, o pescoço aparenta ser curto.
Padrões da raça
Paint é uma raça relativamente nova no País, originária dos Estados Unidos. Naquele país o Paint já ocupa a primeira colocação no ranking de comercialização. O motivo é um só: reúne a beleza de ser um cavalo de pêlos exóticos com a versatilidade necessária para o trabalho, lazer, ou esporte.
Na América do Norte, existem hoje cerca de 300 mil animais registrados na American Paint Horse Association, e aproximadamente 48 mil criadores, e 50 mil em outros, inclusive o Brasil.
Com 38 anos de fundação a American Paint Horse Association, desenvolveu um sistema moderno de seleção genética que permitiu um rápido desenvolvimento da raça, e, o que é melhor, com um alto grau de refinamento.
Hoje ocupa a terceira colocação das melhores raças americanas, ou seja, só perde para o Puro Sangue Inglês e o Paint Horse. O plantel americano conta com reprodutores de primeira qualidade, das principais linhagens Paint Horse. A preocupação com as modalidades de performance e com as classes amadoras, garante a manutenção do interesse pelo animal, abrindo mercado e estimulando seu crescimento.
Apesar de pouco tempo de introdução no Brasil, os cavalos Paint estão demonstrando uma fácil adaptação às modalidades esportivas desenvolvidas no País. A beleza da pelagem e a característica dócil são os principais atrativos para os criadores.
A cor do pêlo e o padrão fazem do Paint Horse um cavalo único, valorizando qualquer haras. Cada Paint Horse tem uma combinação particular de branco e qualquer outra cor dos eqüinos. As manchas podem ser de qualquer forma ou tamanho e podem ser localizadas virtualmente em qualquer lugar do corpo do animal. Embora os Paints tenham uma variação de cores com manchas diferentes, existem somente três especificações do padrão do pêlo. Estas cores, manchas e padrões, combinadas com a origem da linhagem, habilidade atlética e disposição agradável, fazem do Paint Horse um investimento com qualidade, ou seja, um cavalo para todos os tipos de situações.
Antes de você começar o processo de registro, você deverá saber se o seu cavalo pode ser registrado na ABC Paint. Enquanto uma pelagem colorida é essencial para identificar a raça, o Paint Horse tem linha sangüínea muito restrita e uma conformação de corpo distinta. Para poder ser candidato a registro, o garanhão e a égua devem ter sido registrados na ABQM ou na Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo de Corrida (PSI). Para poder ter o Registro Regular, o cavalo precisa também exibir um mínimo de pêlo branco sobre a sua pele sem pigmentação.
ALTURA - média de 1,50m. Porte - Médio Andamento - Trote Aptidões - Um dos cavalos mais versáteis. Ultilizado nas corridas planas, salto, prova de rédeas, tambores, etc.
APTIDÕES - Um dos cavalos mais versáteis. Utilizado nas corridas planas, salto, prova de rédeas, tambores, etc.
INFLUÊNCIA: Espanhol. Atributos físicos, bem como os diversos tipos de coloração.
ORIGEM: Século XVI. Descende dos cavalos espanhóis trazidos para a América no século XVI. Até os séculos XVIII e XIX, uma linhagem de cavalos mosqueados, derivados de sangue espanhol, ainda existia na Europa. O nome "pinto"vem do espanhol "pintado", que se tornou, para os cowboys americanos, "paint". Cavalos com mais de uma cor ou mosqueados eram também chamados de "calicos".
TEMPERAMENTO: Inteligente e disposto.
PELAGEM: São dois os tipos de coloração: overo e tobiano. Overo E a pelagem com a cor básica acompanhada de grandes manchas brancas oirregulares: tobiano é a pelagem de fundo branca, com grandes irregulares de cor.
CARACTERÍSTICA: É difícil dar ao Paint Horse status de raça no sentido tradicional da palavra, devido à falta de consistência no tipo e no tamanho.
HISTÓRIA DA RAÇA
Em 1519 o explorador espanhol Hernando Cortes velejou ao continente Norte Americano para achar a fama e fortuna. Junto com a companhia, ele trouxe cavalos para ajudar seus homens a viajar por um mundo novo à procura de riquezas. De acordo com o historiador espanhol Diaz del Castillo que viajou com a expedição, um dos 16 cavalos de guerra que levaram Cortes e seus homens era um cavalo marrom-avermelhado e branco com manchas em sua barriga. Esses cavalos cruzaram com os cavalos nativos americanos "os Mustangs" e criou-se, o que hoje é chamado, "Paint Horse".
No início de 1800, as planícies ocidentais foram povoadas generosamente por rebanhos de cavalos selvagens, e nesses rebanhos incluíam o cavalo manchado. Por causa da cor e desempenho, os cavalos manchados se tornaram favoritos dos índios Americanos. A evidência deste favoritismo é exibida por desenhos de cavalos manchados achados nas pinturas de búfalos que servem como registros para o Comanches.
Ao longo de 1800 até 1900, estes cavalos manchados foram chamados por uma variedade de nomes: pinto, paint, skewbald, piebald. Em 1950, o primeiro grupo dedicado a preservação do cavalo manchado foi organizada e criou-se em 1962 a "The Pinto Horse Association". Um segundo grupo de entusiastas de cavalo manchados organizou uma Associação, mas este grupo foi dedicado registrar reprodutores com sangue de points, quarter horses e thoroughbreds, criando-se "American Paint Stock Horse Association (APSHA)."
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