Não seria fácil distinguir um cavalo da raça Darashouri de um Berbere, pois, na realidade, se trata de um animal tipicamente dessa linhagem, cultivado no Irã.
Evidentemente, há a presença de sangue Árabe no cavalo da antiga Pérsia, que se faz notar, sobretudo, no perfil mais reto, menos acarneirado e, as vezes, até côncavo, tanto do Darashouri quanto no chamado cavalo Jaf, que é basicamente o mesmo animal. Contudo, a garupa inclinada denuncia a predominância do Berbere, assim como a estatura, grande para um cavalo do deserto. O Árabe, no Oriente Médio , atinge em torno de 1,43m de altura e a raça tem garupa horizontal.
Do original cavalo do deserto, da rota das estepes, com cruzas contemporâneas.
Ao deslocar-se da Ásia Central, o Berbere tomou duas rotas: a nórdica , indo para o Oeste pelo topo da Europa, e a das estepes, descendo para Sudoeste, em direção a Península Arábica.
Obviamente, os eqüinos se espalharam também pela Pérsia, que, com centro de um dos primeiros impérios da raça humana, cultivou o cavalo em quase todas as suas regiões . Nos planaltos, o pescoço do Darashouri é mais encorpado, ao passo que nas províncias montanhosas o Jaf exibe uma certa herança do pescoço de cisne característico do Árabe.
Função: O cavalo oriental é um companheiro do homem, utilizado para tudo, em especial como montaria.
Altura: Em média 1,50m.
Pelagem: Rigorosamente as tradicionais alazã, castanha e, eventualmente, tordilha. Tanto a pelagem quanto as crinas são extremamente sedosas.
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