quarta-feira, 15 de maio de 2013

Cavalo da Mongólia

Cavalo da Mongólia


ALTO RISCO DE EXTINÇÃO

As diversas raças de Pôneis existentes hoje tem sua origem nos Cavalos de Przsewalski, no Tarpan e no cavalo diluviano oriundo das Florestas do Norte da Europa, que por sua vez apareceram depois na última Era glacial.
O selvagem cavalo Przsewalski habitava a Mongólia e foi o último descendente direto do Cavalo de Platô, que emergiu das Eras Glaciais. Já o Tarpan vivia no Leste da Europa e da Ucrânia.
No Brasil, onde existe uma associação de Pôneis desde 1970, são registradas quatro raças distintas: Shetland, Haflinger, Brasileira e Piquira.
O Shetland é considerado uma das raças mais antigas. Originário da Escandinávia antes da idade do Bronze, herdou o nome das ilhas Shetland para onde foi levado e selecionado. Em 1870, e Escócia criou o Stud book, para registro destes animais.
O Haflinger tem sua origem da idade Média. Estes cavalinhos de longas crinas claras viviam na região dos Alpes, no Tirol austríaco, onde eram usados na agricultura, no reflorestamento e no transporte de cargas e de pessoas. Posteriormente passaram a ser usados também como montarias em torneios e shows eqüestres. No Brasil foi introduzido em 1974, e a partir de 1979 passou a ser registrado na Associação Brasileira de Criadores de Pôneis.
As raças nacionais, apesar de serem selecionadas há muitos anos, só foram registradas oficialmente a partir da década de 70. Os maiores criatórios de Pôneis são os Estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia.
A raça Brasileira tem sua origem nos Pôneis oriundos da Argentina, e aqui cruzados com Pôneis Nativos. De temperamento dócil e ativo, são animais cômodos, próprios para montarias e equitação infantil. O registro de Pôneis da raça Brasileira acontece desde 1979.
O outro Pônei nacional é a raça Piquira (pequeno cavalo na língua tupi). Seu maior habitat é o Brasil Central e Sul, onde é chamado de petiço. Historiadores atribuem sua origem aos pôneis Europeus, especialmente o Shetland, que aqui foram cruzados com eqüinos de porte maior, como o Mangalarga Marchador, daí o Piquira possui porte de pequeno para médio, ou seja, entre 1m10 e 1m35cm.

A HISTÓRIA DO CAVALO

Na maior parte da idade glacial, o Equus passou das Américas para a Europa e para a Ásia. O processo chegou ao fim há cerca de 10 mil anos, quando o cavalo desapareceu do continente americano. Quatro cavalos primitivos se desenvolveram na Ásia e na Europa, influenciados pelo meio em que viviam. Na Ásia, o cavalo das estepes, Equus przehevalski, hoje, conhecido como cavalo selvagem da Ásia ou Cavalo de Przehevalski, que pode ser considerada uma subespécie do atual cavalo doméstico; mais para ao oeste apareceu o tarpan, uma cavalo com ossatura mais fina e membros mais afilados que os da estepes; e, ao norte da Europa, surgiu o cavalo das florestas ou diluvial, pesado e vagoroso. No noroeste da sibéria há evidência de outro primitivo, o cavalo da tundra.


CAVALO DE PRZEWALSKI

O cavalo selvagem da Ásia ou da Mongólia agora só pode ser encontrado nos Zoos.
Há mais de 5 mil anos o cavalo é um animal doméstico. Acredita-se que o cavalo foi domesticado no Neolítico (Idade da Pedra Polida), seus vestígios foram encontrados (ossadas, gravuras, pinturas rupestres) nas grutas de Lascaux, de Madaleine e de Altamira.
Em 1967, encontrou-se um esqueleto numa rocha da época eocena do sul dos Estados Unidos. É o Eohippus, a partir do qual o desenvolvimento dos eqüinos pode ser traçado por um período de 60 milhões de anos, até surgir, há cerca de 1 milhão de anos, do Equus caballus, o antepassado do cavalo. O Eohippus tinha o tamanho aproximado de uma raposa, com quatro dedos nos pés dianteiros e três nos posteriores. Sua pelagem era, provavelmente, mosqueada ou listrada para que ele pudesse confundir-se com o seu ambiente.

CARACTERÍSTICAS

Originário das montanhas Tachin Schah, Mongólia. É um cavalo primitivo, e leva o nome do coronel polonês que o descobriu N. M. Przewalshi ( 1839- 1888 ). Sua altura varia entre 1,22 e 1,47m.
Sua pelagem tem a cor areia (castanha), e tem a característica de um cavalo bravio, não domesticado, sua contagem de cromossomos chega a 66, quando o cavalo domestico é de 64. Além de ter a crina espetada para cima, as pernas, pretas (às vezes, zebradas), e no dorso uma visível listra de mulo.

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