quarta-feira, 31 de julho de 2013

Afecções da canela em cavalos de corrida– Parte III

 Afecções da canela em cavalos de corrida– 

Parte III

Fraturas de estresse do terceiro osso metacarpiano
As fraturas de estresse atingem principalmente o córtex frontal do principal osso da canela em cavalos PSI jovens. Podem ocorrer também na parte posterior do osso bem como nos côndilos (bordas redondas visualizadas nas extremidades dos ossos longos) medial e lateral.
a) Fraturas do córtex frontal do terceiro metacarpiano.
- Acomete os cavalos jovens em início de campanha atlética.
- É diferente da dor de canelas, porém as fraturas poderão ser consideradas o estágio final desta condição.
- Ocorrem geralmente na porção medial e tem uma curvatura orientada para cima e posterior, podendo atingir a porção interna do osso terceiro metacarpiano.
- Os sinais clínicos são de dor e claudicação unilateral, podendo ocorrer bilateralmente. Ocorre dor á palpação e poderá ocorrer tumefação local.
- O diagnóstico final é realizado através de RX, sendo vistas mais facilmente nas posições lateromedial ou oblíqua dorsomedial-palmarolateral.
- O tratamento utilizado é descanso total por um período mínimo de 8 semanas. A resolução total poderá demorar de 3 a 6 meses. Durante os estágios iniciais é indicado o uso de hidroterapia e drogas antiinflamatórias. Após este período mínimo, o animal deverá ser reavaliado radiograficamente, e se constatada reparação óssea, o cavalo poderá iniciar gradativamente os trabalhos de treinamento. Caso contrário, permanecerá em descanso e poderá até ser submetido a procedimentos cirúrgicos.
- Tratamentos alternativos que poderão ser utilizados com a terapia tradicional são a crioterapia, fototerapia e fonoterapia.
- O prognóstico é bom.
b) Fraturas de estresse na face posterior (palmar) do terceiro osso metacarpiano.
- Acomete animais de maior idade em corrida.
- São causadas por concussão continuada durante exercício, resultando em micro fraturas intracorticais.
- Os sinais clínicos são baseados no histórico de leve claudicação unilateral e constante.
- A claudicação desaparece ao bloqueio de nervo local (nervo lateral palmar). Em alguns casos até o nervo ulnar terá de ser bloqueado, dependendo da área afetada e sua inervação. No entanto, este método não é específico para diagnóstico.
- O diagnóstico é feito com base no RX com posição dorso palmar. A ultrassonografia deverá ser realizada em conjunto para verificar se o ligamento suspensório não foi afetado.
- O tratamento segue os mesmos critérios dos usados para as fraturas frontais e o prognóstico é bom. A única diferença é que após o período de descanso, deverá ser realizado exercício físico de alta intensidade.
c) Fraturas de estresse palmares dos côndilos (extremidades ósseas).
- Afetam a face traseira dos côndilos da articulação do boleto e geralmente precedem as fraturas completas dos mesmos.
- São fraturas características de animais jovens, resultados de reações osteoescleróticas com locais secundários de micro fraturas nos côndilos mediais e laterais (face interna e face externa do osso, respectivamente).
- Os sinais clínicos são claudicação unilateral de moderada a grave, sendo exacerbada á flexão do boleto. Através RX, a técnica radiográfica é complexa para se conseguir visualizar este tipo de fratura.
- O tratamento consiste em descanso total no mínimo por 8 semanas, seguido de avaliação radiográfica. Havendo resposta positiva, o cavalo poderá iniciar os trabalhos gradativamente.
- Devido a este tipo de fratura ser a provável precursora das fraturas completas, o diagnóstico precoce é vantajoso para o prognóstico. Não ocorrendo a fratura total, o animal terá grandes chances de recuperar sua total forma física.

Afecções da canela em cavalos de corrida – Parte II

Afecções da canela em cavalos de 

corrida – Parte II

Exostose (“Sobreossos”)
Os sobreossos são periostites proliferativas que formam uma massa óssea ou calo ósseo nos pequenos metatarsos (segundo e quarto metacarpiano). São comumente vistos nos membros anteriores dos animais jovens, mas também podem ocorrer nos posteriores. Devido á posição anatômica (face interna da canela) o segundo osso metacarpiano é o mais afetado.
Causa
A deposição de tecido ósseo é uma resposta a uma entorse do ligamento interósseo, trauma ou fratura do osso em questão. No primeiro caso o sobreosso tem a designação de inativo, por ser apenas uma reação óssea normal acompanhada da formação de calo ósseo. Já as fraturas representam a designação ativa, e geralmente a sua presença é acompanhada de inchaço e dor local quando o membro é flexionado. O sobrepeso e os joelhos “off-set” são os dois principais fatores predisponentes.
Diagnóstico
Além da tradicional visualização e palpação, o RX é necessário para diferenciar entre inativo e ativo e qual linha terapêutica tomar. É de salientar que nem sempre os sobreossos são causa de claudicação, sendo a sua maioria reflexo de estresse durante o primeiro ano de treinamento ou apenas lesão de ordem estética.
Tratamento
A terapia é direcionada á redução da atividade física sem perder dias de treinamento para redução da dor. Se dor intensa, o repouso absoluto é indicado. O tratamento inclui o uso de drogas antiinflamatórias locais e sistêmicas. Terapia térmica com gelo também poderá ser utilizada nas fases agudas. Também nesta fase poderão ser realizadas aplicações subcutâneas locais de corticóides, mantendo após o membro enfaixado com ataduras e bandagens.

Para os casos que não apresentam sinais clínicos de inflamação ou são crônicos, é indicado o uso de revulsivos locais, provocando uma reação inflamatória local com reabsorção secundária do tecido ósseo e diminuição do sobreosso.
Prognóstico
Em geral o prognóstico é bom e não altera a performance atlética dos animais. No entanto, em alguns casos, o ligamento suspensório poderá ser atingido dificultando a cura do processo e aumento o tempo de retorno ao treinamento. Nos casos em que a conformação física do animal tende para estreitamento de base e mãos para fora, o prognóstico é reservado e a cura a longo prazo.
Fraturas dos metacarpos acessórios (segundo e quarto metacarpiano)
Fraturas agudas dos segundo e quarto metacarpianos são caracterizadas por calor no local, edema e dor, com variáveis graus de claudicação. As causas variam entre concussão intermitente a traumas diretos.

O diagnóstico é realizado através de palpação local do membro em flexão e RX, no qual será visualizada uma linha de fratura através do osso. A fratura poderá ser completa ou incompleta. Neste último caso, a fratura está associada a alterações proliferativas do periósteo ou espessamento do osso afetado.

O tratamento inclui primeiramente a redução do processo inflamatório, como citado para os sobreossos. Após, o procedimento indicado para as fraturas situadas na metade mais fina é a remoção cirúrgica. As encontradas na porção inicial, que é a parte mais larga dos ossos metacarpianos acessórios, são tratadas através de repouso e formação de calo ósseo para solidificação da fratura.

Cuidados devem ser tomados para não haver processo infeccioso local devido á lesão dos tecidos adjacentes (ligamentos, tendões, subcutâneo e cápsulas articulares), levando a um prognóstico reservado do caso.

No caso de tratamento ser conservativo e a formação do calo ósseo atingir o ligamento suspensório, a cirurgia também é indicada.

O prognóstico para o tratamento das fraturas depende do comprometimento do ligamento suspensório. No entanto, para a maioria, o prognóstico para retorno a atividade atlética é bom.

Afecções da canela em cavalos de corrida – Parte I

Afecções da canela em cavalos de corrida – 

Parte I

Introdução
O cavalo de corrida é comumente submetido a reações ósseas durante o exercício. As doenças que afetam as canelas atingem cerca de 70 a 80% dos cavalos no seu primeiro ano de treinamento e, principalmente, quando treinados em velocidades de prova.


Dentre estas afecções as mais comuns são a dores de canelas, que podem ser as periostites, inflamações do tecido ósseo periférico denominado periósteo; as fraturas por estresse e as exostoses, vulgo sobreossos.

O que é o tecido ósseo?
O tecido ósseo, apesar de ser um dos mais duros do corpo, é um tecido vivo e dinâmico. O osso é formado por células ósseas que secretam fibras de colágeno nas quais, subsequentemente, o cálcio será depositado.
A unidade funcional do osso é constituída de cilindros orientados longitudinalmente pelo interior dos quais passam vasos sangüíneos e um nervo. Esses cilindros são compostos por camadas concêntricas denominadas lamelas. Embora, de maneira geral, a forma e a estrutura da maioria dos ossos seja geneticamente pré-determinada, a massa, a estrutura tridimensional e as características micro estruturais podem mudar. As mudanças da mecânica ambiental podem ser transformadas em repostas biológicas pelo osso.

Figura 1: Ossos metacarpianos do cavalo, vista de frente (face dorsal). O osso principal é o terceiro metacarpiano.

Figura 2: Ossos metacarpianos do cavalo, vista de trás (face palmar)




Periostites (“Dor de canelas”)
São micro lesões que levam a uma reação inflamatória do córtex dorsal ósseo do osso terceiro metacarpiano com deposição óssea irregular nos locais afetados. O processo normal leva a um espessamento ósseo, e quando este processo adaptativo termina, o osso principal da canela se torna resistente a danos futuros.

Esta alteração ocorre apenas nos membros anteriores e pode ser diagnosticada em ambos os membros ou em apenas em um.

Causas
São causadas caracteristicamente por um aumento repentino na intensidade de trabalho e por excesso de exercícios de galope á velocidade de corrida durante o primeiro ano de treinamento. Durante este período, o terceiro metacarpiano é sujeito a novos e intensos padrões de carga, diferentes daqueles do início do treinamento, onde se exercitam os cavalos apenas a trote e leves galopes. Este aumento de treinamento sobrecarrega o córtex dorsal do osso principal da canela, resultando em inflamação.
De certa maneira, a força e a torção aplicadas sobre os ossos produzem dois estímulos: um no processo de ajustes da arquitetura (mecanismo de adaptação) e outro por meio do comportamento das células das superfícies dos ossos (modelamento e remodelamento), sendo que o processo de remodelamento pode ocorrer nas superfícies externa, interna (canal da medula óssea) e na própria matriz óssea. É de salientar que até os 24 meses de idade a face dorsal do osso terceiro carpiano é mais fina do que a palmar, favorecendo o aparecimento da dor de canelas.
Sinais clínicos
Os sinais são claudicação, diminuição da performance atlética e súbita relutância ao exercício, que melhora com descanso e piora com o trabalho. A claudicação é pior em terrenos duros e varia de leve a moderada entre os animais afetados. Quanto mais o cavalo trota mais ele mostra dor, e sente alívio quando é levado apenas ao passo.
Diagnóstico
Geralmente não são detectados nem calor nem inchaços. Porém, poderá ser visualizada em alguns casos uma leve distensão da cápsula articular do joelho. Existe também a presença de dor á palpação do membro afetado. Radiologicamente, as lesões não são observáveis durante o estágio inicial, sendo apenas diagnosticadas alterações de imagem típicas da dor de canelas, como extensa linha radioluscente orientada longitudinalmente ao osso principal da canela.
Fatores predisponentes
Os fatores que podem contribuir para o surgimento das dores de canela, além das causas já citadas,  são o sobrepeso, nutrição inadequada com carência de cálcio e fósforo, idade precoce para início dos treinamentos, e biodinâmica corporal desequilibrada, ou seja, não só os aprumos como também ferrageamento executado de forma errada.
Tratamento
A claudicação se resolve espontaneamente após 10 a 15 dias de descanso. O período de repouso é em média 60 dias, e após inicia-se o exercício a passo, atingindo a normalidade gradativamente de 3 a 4 semanas. A terapia visa o espessamento rápido do córtex ósseo, para que não ocorram recidivas.


Tipicamente se utilizam antiinflamatórios e termo terapia nos primeiros dias, seguida de revulsivos como blisters para promover a reagudização e espessamento do córtex ósseo.

Prognóstico
Esta afecção atrasa em dois meses o treinamento da maioria dos potros em início de campanha. No entanto, é de fácil resolução e o prognóstico bom para a volta ás corridas. A recidiva ocorre apenas em casos mais graves, onde não houve um diagnóstico preciso, ou o animal ficou submetido ao trabalho contínuo com conseqüente fratura, ou não houve tempo necessário para a recuperação total. Alguns casos necessitam até 110 dias para se recuperarem totalmente. No entanto, os animais tratados nunca mais apresentam os sintomas da afecção.
Prevenção
Dentre alguns métodos preventivos temos a densitometria óssea, capaz de avaliar quando um animal jovem está apto a iniciar seu treinamento para corrida, o radiodiagnóstico, o uso da análise biomecânica e do ferrageamento correto, e o uso de procedimentos de treinamento adaptados ao não surgimento de lesões.

Gêmeos em éguas

Gêmeos em éguas

Durante a temporada de monta, é comum os veterinários se depararem com alguns problemas relativos ás éguas que poderão atrasar e até comprometer toda uma estatística reprodutiva. Ao longo da atual temporada, dois potenciais problemas estão ocorrendo em nossas atividades reprodutivas: o anestro, ou a falha da égua em mostrar cio e ciclar regularmente, mesmo após o parto, e a presença cada vez maior de gêmeos no diagnóstico de gestação.
ANESTRO
- Anestro é considerado o período no qual não existe atividade ovariana, ou seja, não há formação de folículos de tamanho suficiente para a égua entrar em cio.
- Pode ocorrer em éguas vazias e sem potro, denominado anestro transicional, período de transição entre uma fase não cíclica e cio, ou após o parto, denominado lactacional.
- As causas são as mais variadas, mas está diretamente associado com pouca exposição prévia á luz diária, freqüentes inversões bruscas de temperatura e nutrição inadequada, que inibem a produção e liberação de hormônios em glândulas cerebrais (hipotálamo e hipófise).
- Os tratamentos sugeridos são:
1) Fornecimento de luz artificial: completando a exposição da égua em 16 horas de luz diárias, tanto para éguas com potro como para sem potro. Esta medida poderá ser preventiva em éguas vazias antes da temporada de monta para se obterem prenhezes o mais cedo possível no início da temporada.
2) Estimulação química através de GhRH sintético: o uso deslorelina, na dose de 1 mg/dia e quando na presença de folículos maiores que 20 mm, leva ao início das atividade ovarianas em 60% das éguas tratadas, num prazo de 15 a 20 dias
3) Bloqueio com progesterona: poderá ser utilizado este hormônio para evitar a liberação em pequenas quantidades do hormônios FSH e LH. É usada na forma oral ou injetável durante um período mínimo de 11 dias. Após, haverá descarga de hormônios armazenados em quantidades suficientes para a égua iniciar sua atividade ovariana. Este tipo de tratamento é utilizado para o anestro transicional ou quando durante o  anestro são diagnosticados folículos maiores que 25 mm.
4) Antagonistas de receptores neuronais: a domperidona e sulpirida aumentam a secreção de GnRH natural, fazendo com que haja produção e liberação dos hormônios FSH e LH, ou seja, o primeiro promove a formação e crescimento folicular e o segundo é responsável pela maturação do óvulo e ovulação. O resultado positivo ocorre entre 12 e 22 dias após o início do tratamento.
5) A combinação dos tratamentos químicos com a luz artificial é o que resulta em melhores resultados a curto prazo.
PRENHEZ GEMELAR (Gêmeos)
- A presença de gêmeos na gestação da égua é indesejável, pois é causa de aborto de ambos ou nascimento de potros dismaturos e de baixo padrão, não compatível com o desempenho futuramente requerido nas pistas. Isto é causado pela diminuição da área de circulação sanguínea em cada placenta, reduzindo o envio de nutrientes, e pela falta de espaço no abdômen da égua para gerar dois fetos normais.
- São conhecidos por todos 3 itens diretamente ligados á prenhez gemelar: ocorre de maneira geral sempre nas mesmas éguas, grande incidência de dupla ovulação nas éguas PSI e quanto maior a fertilidade do garanhão maior o índice de ocorrência. Somado a isto, o uso de hormônios indutores de ovulação, que permitem a ovulação de vários folículos, se presentes, mesmo com dimensões não apropriadas.
- É de salientar que existe apenas um óvulo por folículo, então a presença de gêmeos implica em, no mínimo uma dupla ovulação, podendo ser no mesmo ovário ou uma em cada um. Gêmeos idênticos são raríssimos.
- A maior causa de falha em diagnosticar gêmeos são as ovulações assincrônicas, que ocorrem com 1 a 5 dias de diferença uma da outra, levando ao erro ou á não detecção do segundo embrião.

- Após diagnosticados, os possíveis procedimentos seguem abaixo
1) Não fazer nada: a égua PSI tem uma certa eficiência (até 36%) em reduzir a prenhez gemelar a apenas uma. No entanto isto envolve uma série de fatores, principalmente a idade gestacional no momento do diagnóstico. Se maior que 40 dias, é aconselhada a espera pela redução espontânea. Outros fatores a ser avaliar seriam a disparidade entre as dimensões das vesículas e a orientação das mesmas no útero.
2) Diagnóstico e redução antes dos 16 dias: é indicado o esmagamento de uma das vesículas, de preferência a menor, através de procedimento manual via retal. O autor é da experiência que os melhores resultados são obtidos com esmagamento aos 14 dias pós-ovulação. Taxa de sucesso de 95%.
3) Diagnóstico e redução após os 16 dias e até 40 dias: após as vesículas terem se fixado, ocorrem duas situações: (a) vesículas justapostas (prenhez unilateral) e (b) vesículas separadas, uma em cada corno uterino. No primeiro caso, poderemos esperar até 30 dias a redução espontânea e se não ocorrer, se induz quimicamente a expulsão de ambas, pois após esta data, a égua demorará a ciclar novamente. No segundo caso, o esmagamento poderá ser feito até no máximo os 45 dias, pois acarretará em grande inflamação uterina e morte do embrião adjacente A taxas deste método são de 40% se realizada até 35 dias e de 20% entre os 35 e 45 dias. Outra opção é a de aspirar o líquido de uma das vesículas através de infiltração de cânula via vaginal com taxa de sucesso de 20%. É de salientar que a égua que perde seu concepto após os 36 dias de prenhez tem seu ciclo estral interrompido durante a temporada de monta, devido á formação de glândulas no útero durante a prenhez.

4) Diagnóstico e redução após os 45 dias e até 100 dias: as opções de procedimentos são (a) aguardar resolução espontânea até os 60 dias, (b) ruptura ou trauma manual das membranas com chances de até 50% de sucesso de manutenção da prenhez única aos 100 dias. Taxa de perda da prenhez de apenas 5%. A técnica mais recente é a de literalmente decapitar manualmente um dos fetos via laparotomia de flanco ou via retal, com taxa de sucesso de apenas um potro nascido variável de 25 a 64%.
5) Diagnóstico e redução após os 100 dias: aplicação via cirúrgica de injeção letal no coração do feto de cloreto de potássio, com taxa de sucesso de 40% ou penicilina procaína, com taxa de sucesso de 59%.

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segunda-feira, 29 de julho de 2013

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Doenças e Afecções - Polietrite dos Potros

Doenças e Afecções - Polietrite dos Potros
Esta enfermidade atinge os eqüídeos, logo após o nascimento e é produzida por diversas espécies microbianas, que penetram pelo umbigo do recém-nascido. Depois de alcançar o sangue, a infecção é espalhada por todo o organismo e se localiza nas articulações e em outras partes.
SINTOMAS - Manifesta-se aos 8 - 15 dias do nascimento e, como a doença é causada por diversos microorganismos, seus sintomas são muito variados. É frequente:
  • febre alta,
  • tristeza,
  • fraqueza,
  • inflamação das articulações, principalmente dos jarretes, boletos e joelhos, combinadas ou não com inflamação do umbigo,
  • forte diarréia
  • o animal mancar ou ficar parado;
  • não mamar;
  • o umbigo pode soltar pús com cheiro repugnante.O índice de morrtalidade é de 90% dos casos e os animais podem morrer de septicemia.
    PROFILAXIA - para controlar esta infecção, a égua deve ser vacinada contra os germes mais freqüentes, nos últimos meses de gestação e os potros terão seus umbigos, logo após o nascimento, queimados com iôdo tão cedo quanto possível. As parições devem ser realizadas em piquetes especialmente reservados ou em cocheiras bem limpas e desinfetadas com cama sempre limpa.
    TRATAMENTO - o tratamento deve ser feito a base de sulfas, principalmente sulfametazina e antibióticos de largo aspectro de ação.

Sarnas em cavalos

Sarnas em cavalos
São os eqüinos em geral parasitados por várias espécies de Sarnas, entre as quais as seguintes:
Psoroptes equi, que ataca preferentemente as zonas do corpo revestidas por pelagem mais densa, tais como o topete e a crina, seguindo-se em ordem de freqüência as regiões escapular e a de inserção da cauda. Raramente ataca as regiões como o ventre, garupa, curvilhão ou orelhas, e quando isso acontece, em geral está associada com a Sarna Sarcóptica que será mais especificamente tratada abaixo.
Para seu tratamento, simples banhos com água e sabão, preferentemente sendo este do tipo sarnicida, são suficientes para debelarem o parasita
Chorioptes equi, ou simplesmente Sarna Corióptera, também conhecida como Sarna da patas, pelo fato de quase sempre encontrar-se o parasita localizado nessa região exterior do animal. Produzindo intensa coceira, os animais quando parasitados demonstram-se irritadiços, andando de um lugar para outro sem se manterem calmos como usualmente acontece quando não parasitados. Dão patadas contra o chão, golpeiam com suas próprias patas as paredes dos locais onde se encontram alojados, mordem-se assim como os objetos circunvizinhos, demonstrando assim o prurido que sentem em suas extremidades. Essa irritação do animal é mais intensa principalmente a noite devido a grande atividade do ácaro parasita nesse horário, levando o dono ou o tratador do animal a pensar tratar-se de vício do animal. Durante os meses mais quentes há remissão dos sintomas, que tendem a voltar quando durante o Inverno ou noites frias, daí ser conhecida também pelo nome de Sarna Invernal.
Afeta inicialmente e mais freqüentemente as extremidades posteriores que a anteriores, e principalmente as chamadas regiões das quartelas. Invade em seguida as regiões das espáduas, do pescoço e do tronco, para invadir em seguida todo o corpo do animal. Aqueles animais de porte mais avantajado e de pelagem mais densa, pelos alemães chamados de Animais de " sangue frio ", são mais freqüentemente e primeiro parasitados que os demais com os quais convivam, e principalmente aqueles mais deficientemente cuidados com banhos ou simples rasqueamentos.
As zonas da pele atacadas pelo parasita, apresentam-se com infiltrações serosas e formação de nódulos e vesículas, para em seguida aparecerem crostas e por fim engrossamento cutâneo resultante da cornificação epidérmica (hiperqueratose). Por fim sobrevem queda de pêlos, e aparecimento de um eczema seco nesses locais parasitados. Com o passar do tempo sem tratamento condizente, pode evoluir para Eczema úmido e mesmo flegmonoso, sobrevindo calosidades e rugosidades das quartelas, daí o nome que lhe é dado de: pé eriçado.
Juntam-se ao quadro lesões traumáticas nesses locais, produzidas pelo ato de coçar mordendo a região pelos próprios animais.

Sarcoptes equi, ou simplesmente Sarna Sarcóptica, também chamada de Escabiose por semelhança com a produzida no homem e em algumas espécies animais pelo seu primo Sarcoptis scabiei.
Diferentemente das anteriores, esta espécie dá preferência para localizar-se em zonas da pele revestidas por pêlo mais curto. Em geral começa atacando a região da cabeça do animal, arcadas orbitarias, nariz, lábios e orelhas. Avança em seguida para o pescoço e região escapular, e nos cavalos utilizados como montaria ou tração, na região da sela. Todo o corpo pode ser invadido pelo parasita em prazo curto de 4 a 6 semanas, porém, excepcionalmente são parasitadas as regiões baixas como ventre e extremidades do corpo. Provoca prurido intenso, principalmente durante a noite. É mais freqüente que a Psoróptica, podendo associar-se a esta, produzindo então um quadro clínico não definido como quando acontece estar presente sozinha.
PATOGENIA - Tanto aquela psoróptica quanto a Sarcóptica, conforme já descrito, o que chama a atenção é o aparecimento de nódulos da pele, apresentando-se os folículos pilosos carcomidos, além de pontos avermelhados nas regiões mais claras ( despigmentadas), devido infiltração serosa da epiderme.
Algumas vezes podem ser claramente visíveis hemorragias cutâneas. Evolui para vesículas, e em algumas vezes para pústulas cutâneas.O conteúdo dessas vesículas que se rompem junto com as células de descamação da epiderme desprendidas por queratinização, formam verdadeiras escamas cobrindo a pelagem do animal e de coloração branco-acizentada. Sua aglutinação dá origem as crostas que sobrevem sobre a pele, o que serve também de estímulo para novos processos de queratinização cutânea. De permeio a essas crostas são encontradas verdadeiras galerias que servem de abrigo ao parasita e com o qual se nutre, além do próprio sangue do animal. Pela debilitação do próprio pêlo, sobrevem sua queda e em conseqüência o aparecimento de zonas depiladas na superfície parasitada.
TRATAMENTO - Entre os existentes, quando o número de animais parasitados é suficientemente grande que o justifique, podem ser utilizados câmaras fechadas, onde é insuflado anidrido sulfuroso, na proporção de quatro e cinco por cento com o ar atmosférico e na temperatura de 25-30 graus durante pelo menos uma hora. Deve esse tratamento ser repetido pelo menos durante uma semana e diariamente.
Aplicações sobre a pele, principalmente se o parasitismo for localizado como na cabeça e pescoço, e o número de animais for pequeno, são indicadas soluções com os seguintes medicamentos: Em primeiro lugar aplicação de solução de Hipossulfito de sódio a 40 %, com utilização de um pincel ou brocha, para logo em seguida ser aplicada uma solução de Ácido Clorídrico a 4 %.
A reação química que sobrevem entre essas soluções,dá origem ao Enxofre nascente, que tem ação fortemente acaricida, debelando o mal e o parasitismo dessas regiões do animal.
Medicamentos do tipo: Acarsan, que contem Benzoato de Benzila também têm indicação e são utilizados quando o número de animais for pequeno.
Igualmente sabões medicinais Sarnicidas, também podem ser utilizados em banhos diários dos animais, assim como lavagem dos utensílios utilizados no trato dos próprios animais, como escovas, raspadores, arreios e baixeiros de selas e arreios, assim como panos utilizados.
Alguns inseticidas de contato, a base de substâncias fosforadas ou cloradas, também podem ser utilizadas, desde que se tomem os devidos cuidados para ser evitada absorção pela pele, e conseqüente intoxicação do animais tratados.
Como última recomendação para evitar-se que tais parasitas cheguem até os animais, recomendaria banhos diários dos eqüinos do plantel, simplesmente com água, sabão e escova, alem de cuidados especiais no uso de objetos ou arreios de terceiros que podem estar contaminados por parasitas.

Quando o cavalo precisa de exame dos dentes?

Quando o cavalo precisa de exame dos dentes?
Nos casos de:
•  Perda de peso.
•  Dificuldade de engordar.
•  Incomodo com a embocadura,
•  puxão nas rédeas
•  abaixa e levanta a cabeça com freqüência durante a montaria .
•  balança a cabeça de um lado para o outro
•  relutância com agressividade
•  Derrame de ração fora do cocho
•  Lentidão na mastigação e deglutição.
•  Deposição do alimento dentro da boca
•  Dificuldade da apreensão do alimento
•  Cólicas recorrentes
•  Fibras de capim longas e grãos não quebrados nas fezes
•  Descarga nasal
•  Aumento de volume na cara
•  Fistulas facial.
•  Problemas considerados de temperamento ou doma
Cavalos que tem acompanhamento dos seus dentes periodicamente possuem melhor mastigação e digestão, apresentam uma considerável melhora no aproveitamento dos alimentos diminuindo o risco de cólica.
Percebesse conforto nas rédeas, regularidades de andamento e manobras.
A odontologia favorece melhoras notáveis nos animais, nos aspectos nutricionais e comportamentais , promovendo uma boa saúde e melhor desempenho dentro de suas atividades eqüestres. Sem contar o aumento da longevidade e vida útil.
Os exames e as correções dos dentes só devem ser feitos por um Médico Veterinário especializados ele saberá quais técnicas e equipamentos a serem utilizados, tipos de sedação e anestesia referente a cada caso em particular . Intervenções inadequadas poderão causar traumas e danos irreparáveis aos dentes, articulações e de todo conjunto relacionado a mastigação.

Pelagens

Pelagens


Tipo branco 

Sujo - é um branco encardido, levemente amarelado.
Porcelana - quando a pele é escura, dando um reflexo azulado, que faz lembrar a louça de porcelana.
Pombo ou leite - quando a coloração é fosca, sem brilho.
Tipo alazão

É formado por um grande número de matizes, que vão de uma coloração aloirada clara até uma avermelhada, lembrando a canela, ou de uma coloração vermelho escura, queimada, lembrando a ctícula da castanha, tendo sempre as crinas e as extremidades da mesma cor do corpo ou mais claras, nunca escuras.
Claro - quando a cor é loira, clara e pálida.
Ordinário - quando a cor é de canela.
Escuro ou tostado - quando é da cor do café torrado ou do mogno.
Aleonado -quando é de um tom amarelo-claro, com as extremidades mais carregadas, lembrando o leão.
Queimado - quando a coloração lembra o café torrado, bastante carregado.
Careja - quando a coloração lembra a cereja madura.
Gateado, lavado ou sopa-de-leite - quando a tonalidade amarelo-clara desce uniformemente para os membros, geralmente acompanhada de "gateaduras" pelas canelas, antebraços e jarretes, bem como de lista de mulo e banda crucial (quase sempre apagadas).
Vermelho, sangüíneo ou colorado - quando a coloração é de um vermelho vivo, lembrando o sangue de boi.Tipo baio simples (crina, cola e estremidades claras)

 Obs. Todas as variedades do baio simples podem apresentar ou deixar de apresentar listra de mulo, banda crucial e zebruras, embora, algumas vezes, sejam um tanto apagadas.Caro ou palha - quando se parece com a cor da palha do trigo.
Ordinário - quando o amarelo é o intermediário entre o palha e o escuro.
Escuro - quando a tonalidade do amarelo é mais carregada.
Encerado - quando a coloração amarela é mais sombria, lembrando a cera bruta.
Camurça ou Isabel (encardido) - com coloração baia um pouco encardida, lembrnado peça íntima do vestuário da princesa austríaca, Isabel Carla Eugênia, filha de Filipe II, que governou os Países Baixos de 1601 a 1604, quando se deu o cerco de Ostende. A princesa fez a promessa de que só trocaria de roupa depois do rendimento da praça, o que só aconteceu após oito meses - daí ter surgido a pelagem Isabel (lenda).
Amarelo ou amarilho - quando a coloração amarela é dourada, lembrando a gema do ovo e apresentando, obrigatóriamente, crina e cola bem mais claras que o pêlo do corpo, razão pelo que também é conhecido como baio ruano. O baio amarelo ou baio amarilho é ainda mais conhecido, em certas regiões da Zona Sul do Estado de São Paulo, por baio marinho, portanto, uma corruptela da palavra amarilho. Também é chamado "palomino".Tipo gateado

As variedades do tipo gateado simples (membros, crina e cola da mesma cor) vão desde o matiz claro palha de milho até as nuanças mais carregadas, apresentando quase sempre listra de mulo, banda crucial e gateaduras.
Claro
Ordinario
Escuro
Ruivo
Tipo preto

Formado por pêlos pretos, que vão de um preto desbotado até um preto com intenso brilho.
maltinho, pezenho ou macaco - quando dá a impressão de desbotado, com laivos ruços, lembrando o pez negro e por esta razão é conhecido pela designação de pezenho.
Ordinário - quando não mostra reflexos.
Murzelo ou franco - com laivos arroxeados, como a amora madura.
Azeviche - quando a coloração preta dá um reflexo brilhante. Obs. - alguns hipólogos consideram o preto-azeviche, não como tipo e, sim, como particularidade do preto murzelo ou preto franco.
*obs: os gaúchos consideram o gateado como tipo e não como variedade do baio simples
Lobuno, libuno ou lobeiro

Formado por pêlos bicolores, isto é, amarelos na base e pretos na extremidade, de modo que dão ao conjunto uma coloração pardo-acinzentada. Um cavalo lobuno, submetido à tosquia, de maneira que as extremidades negras dos pêlos sejam tosadas, tornar-se-á baio pela coloração amarela da base dos respectivos pêlos.

Claro -quando é acinzentado.

Ordinário - quando é pardo.

Escuro - quando é pardo carregado.

Castanho
Formado por pêlos avermelhados no corpo, com intensidade diversa, semelhante à cutícula da castanha e caracterizada pela coloração negra da crineira, cola e membros.Claro - quando o vermelho é pouco intenso, parecendo mesmo um tanto amarelado.
Ordinário - quando da a idéia da cor da castanha madura.
Escuro cereja ou zaino - quando se aproxima do preto pezenho, mas difere pelas tonalidades bem mais claras de certas regiões, como o focinho (afogueado ou bornal brnaco), axilas, ventre, flancos e períneo. A designação "zaino", embora contrariando o significado dos autores clássicos, siginifica ausência de pêlos brancos e, é muito vulgarizada nos Estados do Sul e até mesmo na classificação do Jóquei Clube, como sinônimo de castanho-escuro.
pinhão - quando se parece com o matiz particular do pinhão (freqüente nos muares).
vermelho, sangüíneo ou colorado (RS) - quando se lembra o sangue de boi.
Baio-cabos-negro

Formado pela gama de pêlos claros amarelados da cor da palha de trigo até a gama bem escura do bronzeado.
Claro ou palha - quando é da cor da palha de trigo.
Ordinário - quando se parece com o brim cáqui.
Escuro - quando a tonalidade amarela é bem carregada.
Encerado - quando o amarelo é sombrio, lembrando a cera bruta.
Camurça (Isabel) - quando o amarelo é bem claro lembrando o branco encardido.
Gateado - (com todas as nuanças)

Rato

Formado por pêlos de uma cor cinza-pardacenta, semelhante ao rato, no corpo, e extremidades escuras.
Claro - quando é de uma cor cinza-pardacenta clara.
Ordinário - quando é de uma cor cinza-pardacenta mais acentuada.
Escuro - quando é de uma cor cinza-pardacenta bem carregada.

Tordilho
É formado pela mistura de pêlos brancos constituindo o fundo, com a mescla de pêlos pretos, cinzentos, etc., com menor ou maior intensidade da disseminação destes pêlos pelo corpo.Claro ou pombo - quando há uma grande predominância de pêlos brancos, com um mínimo de pêlos de outras cores.

Negro - quando há forte predominância de pêlos negros, quase o tornando mouro, mas só não é por não ter a cabeça negra.

Escuro - quando há predominância de pêlos escuros sobre os brancos.

Sujo ou safranado (açafranado) - quando há mistura de pêlos amarelos ou avermelhados, dando ao todo um aspecto cinza-amarelado de sujeira ou de açafrão.

Azulego ou cordão
- quando há reflexos azulados como a flor do cardo; pode ser claro, escuro ou "andorino" (lembrando o dorso de uma andorinha).

Salpicado ou pedrês - quando há muitos salpicos de pêlos pretos sobre o fundo de pêlos brancos.

Vinagre ou sabino - quando há mescla de pêlos avermelhados sobre os brancos, dando um aspecto de ferrugem.

Rodado - quando os pêlos pretos se aglomeram, formando manchas pequenas, arredondadas e mais escuras que o todo.


Mouro


formado pela mistura de pêlos brancos sobre um fundo escuro, fazendo lembrar a cor mais ou menos acentuada "ardósia", caracterizado pela cabeça e extremidades negras. Claro - quando o todo toma uma cor cinzenta clara.
Oridinário - quando a cor acinzentada é intermediária entre o claro e o escuro.
Escuro - quando é bem acentuada a cor escura, pela menor presença de pêlos brancos na mistura.
Rosilho - formado pela mistura de pêlos brancos, num fundo de pêlos amarelados ou alazões, vermelhos ou castanho-escuros, que dão ao conjunto matizes róseos. Rosilho branco, ou rosado, propriamente dito, é uma pelagem rosilha, muito clara, que não se enquadra nos dois subtipos de rosilhocitados, por apresentar fundo branco (claro) com interpolação de pêlosavermelhados ou amarelados, mostrando, via de regra, despigmentação das aberturas naturais (melado) e oferecendo variedades, consoante a maior ou menor intensidade da mescla de pêlos vermelhos e amarelos.

Tobiano ou pampa
Constituido pela conjugação de branco com outros tipos de pelagens, formando malhas extensas, irregulares ou não, mas bem destacadas. Se a cor branca predomina, a palavra "pampa" deve antecederàs cores; e vice-versa, se for o contrário. Assim, por exemplo: pampa-preto, se a predominância for o branco sobre o preto, preto-pampa, no caso contrário.
Pampa preto
Pampa vermelho
Pampa castanho-escuro
Pampa baio
Pampa rosilho castanho
Tordilho begro pampa
Castanho-escuro pampa


Pintado
Formado por pequenas malhas, ou melhor, por pintas escuras (pretas, avermelhadas, alazãs ou castanhas), justapostas no fundo predominante branco, dando a impressão de que foram artificialmente pintadas. O cavalo persa, muito apreciado como animal de circo, caracteriza-se por este tipo de pelagem, formando pintas escuras, pequenas, porém bem destacadas, justapostas no fundo branco, baio, tordilho, alazão e castanho-claro.
Pintado de castanho
Pintado de vermelho
Pintado de alazão
Pintado de preto
(ex: cavalo persa e appallosa)