Problemas com o potro recém-nascido
As primeiras 72 horas que se seguem ao parto são cruciais para a futura evolução do potrinho. Do 4° ao 20° dia, ele é ainda susceptível de transtornos graves. De três semanas até o desmame (quatro a cinco meses), os problemas se reduzem muito, desde que lhe sejam oferecidos os cuidados profiláticos necessários (antiparasitários, vacinas, anti-infecciosos, alimentação adequada, entre outros).
Citaremos, a seguir, os problemas mais frequentes que podem ocorrer:
Rutura precoce do cordão umbilical
Como foi dito anteriormente, quando se consegue sentir a pulsação na artéria umbilical, significa que ainda circula sangue da placenta para o potro. Esta passagem de sangue mãe-filho dura de 5 a 10 minutos. Quando o cordão é rompido precocemente, observa-se fluir da placenta uma quantidade apreciável de sangue (média de 1 a 1,5 litros). Esse sangue pertencia ao potro, que de um volume sanguíneo de 4,5 a 5 litros fica apenas com 3,5 a 4 litros, perdendo aproximadamente 20% desse volume.
Tratamento
Nesses casos de hipovolemia, aconselha-se fazer uma transfusão sanguínea (500 a 1.000 mL).
Asfixia do recém-nascido
É um acidente que pode ocorrer durante o parto ou imediatamente após. O sintoma óbvio é que o potro não efetua movimentos respiratórios, porém realiza movimentos cardíacos muito débeis, que podem ser auscultados ou ainda sentidos pela mão colocada na região cardíaca. Quando o parto é muito rápido, é normal que o potro não respire, de imediato, pois o sangue ainda está rico em oxigênio. À medida que o sangue vai saturando-se em CO2, o centro respiratório bulbar é estimulado, fazendo com que iniciem os movimentos respiratórios.
Ocorrência da asfixia
Durante o parto
Pode ocorrer, quando da passagem do ombro pela pélvis, a compressão do cordão interrompendo a circulação materno-fetal (saturação de CO2), estimula o centro respiratório. O feto inicia os movimentos respiratórios ainda na bolsa amniótica, aspirando secreções e mucosidades, o que lhe provocará uma asfixia por corpos estranhos e, até mesmo, causar uma pneumonia nos primeiros dias de vida.
Após o parto
Pode ocorrer a asfixia após o parto, o que é mais comum, com o animal preso ainda na bolsa amniótica rompida, depois de aspirar secreções e mucosidades. Nesse caso, o animal apresentar-se-á com edemas nos olhos, na testa e nas porções laterais da cabeça, em decorrência de movimentos cefálicos e corporais intensos, tentando livrar-se dessas secreções.
Tratamento
Em qualquer dos dois casos, o encarregado deve procurar limpar a cavidade nasal e a boca do animal com uma toalha felpuda e seca. Com um pedaço de fiapo, ou mesmo um pedaço de palha seca, deve-se coçar a mucosa nasal, provocando um “espirro”. Com isso, o animal poderá se livrar das secreções. Tudo isso deve ser feito rapidamente e, tão logo quanto possível, deve-se iniciar a “respiração artificial” com o animal na posição de decúbito supino, isto é, com a coluna virada para o solo e com os membros para cima. O operador coloca-se na frente do animal tomando os membros anteriores pelos joelhos, flexionando-os para comprimir a caixa torácica. O segundo passo é a volta à posição anterior descomprimindo o tórax. Esta operação deverá ser efetuada de forma rítmica ( 15 a 20 vezes por minuto).
Outro método utilizado é o “boca narina”, em que o equino somente respira pelas narinas não havendo passagem de ar pela boca. O operador deverá tampar uma narina e soprar com força na outra, podendo observar a expansão do tórax. O ritmo deverá ser também de 15 a 20 por minuto. Outros recursos poderão ser usados como analépticos cardiorrespiratórios e oxigênio (balão de oxigênio).
Síncope cardíaca
O potro poderá ter uma parada cardíaca, em consequência da asfixia provocada durante o parto.
Tratamento
A aplicação intracardíaca de 0,5 a 1,0 mL de uma solução de adrenalina 1/1.000, diluída em 10 partes de solução fisiológica, poderá surtir efeito. A respiração artificial deverá também ser utilizada. Nos casos de debilidade cardíaca, deve-se evitar a síncope com analépticos cardiorrespiratórios.
Debilidade congênita (Hipotermia)
O animal que, após o nascimento, mostrar-se mole, sem reflexos de sucção e sem a vivacidade de um potro normal, merece também cuidados especiais. Sua temperatura estará 1 a 2°C abaixo do normal, que é (39°C) e ele permanece deitado a maior parte do tempo.
Tratamento
Como socorro imediato, deve-se abrigá-lo em um ambiente mais quente e higiênico. Em seguida, ordenhar a égua e ministrar ao potro o colostro por meio de sonda nasoesofágica, (300 mL de 2 em 2 horas), até que apareça o reflexo de sucção. A sonda nasoesofágica deverá permanecer no animal até que este possa mamar sozinho. Somente após decorrido mais de 48 horas, poder-se-á administrar complemento com vitaminas, pois, antes, a permeabilidade intestinal permitirá a absorção de grandes moléculas que poderão intoxicá-lo. A oxigenoterapia como a transfusão de sangue poderão ser ministrados.
Fratura de costela
Na segunda fase do parto, quando da passagem do potro pela pélvis, por vezes, há uma parada na progressão do parto por falta de contrações uterinas. A égua descansa por 2 a 5 minutos. Na retomada das contrações, uma pressão muito grande pode provocar “fratura” de uma ou mais costelas. A gravidade dessa fratura dependerá da posição que tomar a costela quebrada, podendo lesionar a pleura, o pulmão e/ou o coração. O encarregado somente dará conta, quando for levantar o potro, principalmente se fizer pressão no tórax.
Medida preventiva
Como medida preventiva, deve-se sempre passar as mãos suavemente ao longo das costelas, para detectar uma eventual fratura e nunca se deve levantar um potro pressionando seu tórax. O correto é abraçar-lhe pelos posteriores e anteriores, na altura do peito. Nos casos suspeitos, deve-se chamar o veterinário
.
Citaremos, a seguir, os problemas mais frequentes que podem ocorrer:
Rutura precoce do cordão umbilical
Como foi dito anteriormente, quando se consegue sentir a pulsação na artéria umbilical, significa que ainda circula sangue da placenta para o potro. Esta passagem de sangue mãe-filho dura de 5 a 10 minutos. Quando o cordão é rompido precocemente, observa-se fluir da placenta uma quantidade apreciável de sangue (média de 1 a 1,5 litros). Esse sangue pertencia ao potro, que de um volume sanguíneo de 4,5 a 5 litros fica apenas com 3,5 a 4 litros, perdendo aproximadamente 20% desse volume.
Tratamento
Nesses casos de hipovolemia, aconselha-se fazer uma transfusão sanguínea (500 a 1.000 mL).
Asfixia do recém-nascido
É um acidente que pode ocorrer durante o parto ou imediatamente após. O sintoma óbvio é que o potro não efetua movimentos respiratórios, porém realiza movimentos cardíacos muito débeis, que podem ser auscultados ou ainda sentidos pela mão colocada na região cardíaca. Quando o parto é muito rápido, é normal que o potro não respire, de imediato, pois o sangue ainda está rico em oxigênio. À medida que o sangue vai saturando-se em CO2, o centro respiratório bulbar é estimulado, fazendo com que iniciem os movimentos respiratórios.
Ocorrência da asfixia
Durante o parto
Pode ocorrer, quando da passagem do ombro pela pélvis, a compressão do cordão interrompendo a circulação materno-fetal (saturação de CO2), estimula o centro respiratório. O feto inicia os movimentos respiratórios ainda na bolsa amniótica, aspirando secreções e mucosidades, o que lhe provocará uma asfixia por corpos estranhos e, até mesmo, causar uma pneumonia nos primeiros dias de vida.
Após o parto
Pode ocorrer a asfixia após o parto, o que é mais comum, com o animal preso ainda na bolsa amniótica rompida, depois de aspirar secreções e mucosidades. Nesse caso, o animal apresentar-se-á com edemas nos olhos, na testa e nas porções laterais da cabeça, em decorrência de movimentos cefálicos e corporais intensos, tentando livrar-se dessas secreções.
Tratamento
Em qualquer dos dois casos, o encarregado deve procurar limpar a cavidade nasal e a boca do animal com uma toalha felpuda e seca. Com um pedaço de fiapo, ou mesmo um pedaço de palha seca, deve-se coçar a mucosa nasal, provocando um “espirro”. Com isso, o animal poderá se livrar das secreções. Tudo isso deve ser feito rapidamente e, tão logo quanto possível, deve-se iniciar a “respiração artificial” com o animal na posição de decúbito supino, isto é, com a coluna virada para o solo e com os membros para cima. O operador coloca-se na frente do animal tomando os membros anteriores pelos joelhos, flexionando-os para comprimir a caixa torácica. O segundo passo é a volta à posição anterior descomprimindo o tórax. Esta operação deverá ser efetuada de forma rítmica ( 15 a 20 vezes por minuto).
Outro método utilizado é o “boca narina”, em que o equino somente respira pelas narinas não havendo passagem de ar pela boca. O operador deverá tampar uma narina e soprar com força na outra, podendo observar a expansão do tórax. O ritmo deverá ser também de 15 a 20 por minuto. Outros recursos poderão ser usados como analépticos cardiorrespiratórios e oxigênio (balão de oxigênio).
Síncope cardíaca
O potro poderá ter uma parada cardíaca, em consequência da asfixia provocada durante o parto.
Tratamento
A aplicação intracardíaca de 0,5 a 1,0 mL de uma solução de adrenalina 1/1.000, diluída em 10 partes de solução fisiológica, poderá surtir efeito. A respiração artificial deverá também ser utilizada. Nos casos de debilidade cardíaca, deve-se evitar a síncope com analépticos cardiorrespiratórios.
Debilidade congênita (Hipotermia)
O animal que, após o nascimento, mostrar-se mole, sem reflexos de sucção e sem a vivacidade de um potro normal, merece também cuidados especiais. Sua temperatura estará 1 a 2°C abaixo do normal, que é (39°C) e ele permanece deitado a maior parte do tempo.
Tratamento
Como socorro imediato, deve-se abrigá-lo em um ambiente mais quente e higiênico. Em seguida, ordenhar a égua e ministrar ao potro o colostro por meio de sonda nasoesofágica, (300 mL de 2 em 2 horas), até que apareça o reflexo de sucção. A sonda nasoesofágica deverá permanecer no animal até que este possa mamar sozinho. Somente após decorrido mais de 48 horas, poder-se-á administrar complemento com vitaminas, pois, antes, a permeabilidade intestinal permitirá a absorção de grandes moléculas que poderão intoxicá-lo. A oxigenoterapia como a transfusão de sangue poderão ser ministrados.
Fratura de costela
Na segunda fase do parto, quando da passagem do potro pela pélvis, por vezes, há uma parada na progressão do parto por falta de contrações uterinas. A égua descansa por 2 a 5 minutos. Na retomada das contrações, uma pressão muito grande pode provocar “fratura” de uma ou mais costelas. A gravidade dessa fratura dependerá da posição que tomar a costela quebrada, podendo lesionar a pleura, o pulmão e/ou o coração. O encarregado somente dará conta, quando for levantar o potro, principalmente se fizer pressão no tórax.
Medida preventiva
Como medida preventiva, deve-se sempre passar as mãos suavemente ao longo das costelas, para detectar uma eventual fratura e nunca se deve levantar um potro pressionando seu tórax. O correto é abraçar-lhe pelos posteriores e anteriores, na altura do peito. Nos casos suspeitos, deve-se chamar o veterinário
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