sexta-feira, 5 de julho de 2013

Mustang

Mustang

O Mustang vem de origem Europeia: Os cavalos Mustang descendem dos cavalos Espanhóis levados à América pelos conquistadores. Esta é a última espécie de cavalos selvagens do continente Americano. Por isso, estes cavalos estão protegidos pela lei de estado. Maltratar ou matar um Mustang constitui uma infracção federal nos EUA.
Os índios que viviam nos continente Americano antes da chegada dos Europeus, não conheciam o cavalo e primeiro ainda tiveram medo deles, mas depois compreenderam que eles podiam ser um elemento decisivo, para caçar ou para a guerra.
Os Mustang vivem em manadas de catorze, por vezes mais. Cada manada consiste em éguas e potros, assim como jovens machos com menos de dois anos. Apenas um cavalo dirige o grupo. Este é o que manda.
Ele fica sempre de vigia, para que não haja predadores que ataquem os potros (coiotes, pumas, etc), protegendo assim a manada. Esta é uma forma de segurança eficaz, com que faz com que ele mantenha sempre o domínio.
O Mustang é pequeno e vigoroso. De pescoço curto e cabeça também pequena, o Mustang tem os olhos bastante expressivos. Os seus membros são rijos. Mede entre 135cm e 155cm.
Cavalo rápido e forte, o Mustang é capaz de sobreviver em regiões áridas e montanhosas, onde se alimenta apenas com plantas com textura áspera. É um animal que bebe pouco e que se dá bem com tempos quentes e secos como muito frio.
O nome Mustang vem de uma antiga palavra espanhola que significava “sem dono” ou “vagabundo”.
Os mustangs, famosos cavalos selvagens dos Estados Unidos, estão ameaçados de morte devido ao seu alto custo de manutenção pelo governo americano. Segundo o Escritório de Administração da Terra dos Estados Unidos, mais de 30 mil animais vivem em terras do governo e dois mil podem ser abatidos nos próximos dias. Inicialmente, seriam sacrificados os animais que não foram adotados e já ultrapassaram dez anos de idade.

Os mustangs são descendentes dos primeiros cavalos espanhóis que chegaram ao México e à Flórida. Ao longo dos séculos, foram cruzando com outras espécies usadas pelos rancheiros americanos. Eram os cavalos usados por muitas comunidades indígenas dos EUA e sua depuração no meio selvagem tornou a raça sinônimo de força e rebeldia. Essa imagem foi utilizada pela marca de automóveis esportivos de mesmo nome para passar a idéia de um carro potente.

Apesar de sinalizar com o sacrifício de milhares de animais, o governo americano, no entanto, busca outra alternativa. O receio de que a morte dos cavalos cause grande revolta popular já dá sinais de ser verdadeiro. Muitos americanos consideram os mustangs um patrimônio dos EUA. Apesar de selvagens, o governo americano não pode simplesmente soltá-los na natureza porque invadem propriedades particulares, causando prejuízos. Além disso, a criação deste animais exige grandes quantidades de terras e "cowboys" para tocá-los entre uma pastagem e outra. 
Quem está a favor da redução da população sãos os fazendeiros de gado, que reclamam que os cavalos competem com o gado e os outros animais por comida e água, e que o galopar coletivo de milhares de animais ao mesmo tempo pisoteia o solo e o deixa seco e duro.

Do lado dos animais está a bilionária Madeleine Pickens, que afirmou querer adotar milhares de animais para salvá-los de um destino pior. Ela afirmou já estar procurando terras nas planícies do oeste americano para levar parte dos animais. Os mustangs vivem atualmente em 10 estados, metade deles em Nevada, que fica ao lado da Califórnia e cuja cidade mais importante é Las Vegas.

Parte dos mustangs vive em fazendas do governo, onde galopam livres pela região e são recolhidos em currais para cuidados básicos. Outra parte foi adotada pro grandes criadores e amantes do cavalo selvagem dos EUA.

É o caso de organizações como o Fundo para Defesa do cavalo Americano, que também entraram na briga para impedir o sacrifício dos mustangs. Essas entidades estão pressionando o Congresso para destinar US$ 20 milhões para tratar dos animais em terras governamentais por mais um ano.

Os mustangs passaram a ser protegidos por lei em 1971. Na lei, são chamados de “símbolos vivos dos espírito pioneiro e histórico do Oeste Americano”. A lei, no entanto, exige que o governo faça a manutenção do número de animais em “níveis apropriados”. Segundo cálculos do governo, cerca de 10 mil cavalos tem de ser remanejados por diversos estados todos os anos e os índices de adoções estão muito baixos. Nesses remanejamentos, os cavalos são mantidos em semi-confinamento em fazendas. Para os próximos anos, o governo pretende remanejar apenas 5 mil cavalos, o que torna a redução da população imprescindível.

Para ativistas da Campanha de Preservação do Cavalo Selvagem Americano, os cálculos do Escritório de Administração da Terra estão errados. Segundo eles, a método de contagem dos animais e os custos de tratamento estão superestimados. Para eles, o remanejamento é arbitrário. Eles argumentam que o governo removeu os mustangs de uma área de 19 milhões de acres onde eles costumavam viver, o que culminou no crescimento da população de animais em outros lugares. Para os ativistas, o governo poderia reestruturar seu programa de manutenção dos mustangs sem precisar sacrificar nenhum animal.

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