A visão do cavalo
Enquanto o campo de visão total de um humano atinge valores entre 160 e 200 graus, o campo de visão de um cavalo é muito maior, porém menos profundo. Os olhos do cavalo estão nas laterais da cabeça, o que lhe confere um campo de visão de quase 180° em cada olho. Isso significa que, quando o cavalo está pastando, ele pode ver quase tudo em sua volta, com exceção da área logo atrás do traseiro e bem à frente da cabeça.
O cavalo pode usar os focos de cada olho de maneira independente (visão monocular), ou também os dois olhos juntos (visão binocular). A visão binocular permite que ele julgue distâncias e abranja um campo relativamente estreito.
Pesquisas demonstram que objetos distantes são focados de maneira monocular, o que faz sentido quando se considera a sua anatomia e o fato de viverem, na natureza, como presas em planícies abertas.
Os humanos conseguem focar objetos a grandes e curtas distâncias graças à capacidade de alterar a forma do cristalino, um processo chamado de acomodação dinâmica. Até pouco tempo atrás, pensava-se que nos cavalos essa acomodação não existia e, por isso, eles levantavam e abaixavam a cabeça para conseguir focalizar. Hoje, sabe-se que essa acomodação existe, porém é muito limitada; o que o motiva a levantar e abaixar a cabeça é a sua visão binocular, que situa-se na zona abaixo do nariz. Assim, ele pode focalizar o pasto que está comendo ao mesmo tempo em que observa objetos distantes.
No que se refere às cores, os cavalos são dicromatos, o que significa que possuem visão colorida, porém com certas limitações. Eles conseguem distinguir claro e escuro, vermelhos e azuis, mas não vêem diferença entre verdes, amarelos e cinzas. Além disso, os cavalos apresentam uma visão noturna apurada, mas se adaptam lentamente às mudanças de luminosidade.
Pesquisas demonstram que objetos distantes são focados de maneira monocular, o que faz sentido quando se considera a sua anatomia e o fato de viverem, na natureza, como presas em planícies abertas.
Os humanos conseguem focar objetos a grandes e curtas distâncias graças à capacidade de alterar a forma do cristalino, um processo chamado de acomodação dinâmica. Até pouco tempo atrás, pensava-se que nos cavalos essa acomodação não existia e, por isso, eles levantavam e abaixavam a cabeça para conseguir focalizar. Hoje, sabe-se que essa acomodação existe, porém é muito limitada; o que o motiva a levantar e abaixar a cabeça é a sua visão binocular, que situa-se na zona abaixo do nariz. Assim, ele pode focalizar o pasto que está comendo ao mesmo tempo em que observa objetos distantes.
No que se refere às cores, os cavalos são dicromatos, o que significa que possuem visão colorida, porém com certas limitações. Eles conseguem distinguir claro e escuro, vermelhos e azuis, mas não vêem diferença entre verdes, amarelos e cinzas. Além disso, os cavalos apresentam uma visão noturna apurada, mas se adaptam lentamente às mudanças de luminosidade.
Movendo a cabeça para ver
A maioria das fotografias de cavalos chegando a obstáculos mostra o cavalo erguendo a cabeça e o pescoço. Como o foco binocular situa-se na zona abaixo do nariz, é preciso que ele faça esse movimento para continuar enxergando o obstáculo. Se o cavaleiro evitar que a cabeça levante ao se aproximar do obstáculo, o cavalo vai entrar em pânico e ir mais rápido, ou inclinar a cabeça. Nos saltos, é injusto com o animal e possivelmente perigoso para o cavaleiro aproximar-se do obstáculo restringindo os movimentos da cabeça do equino na direção vertical.
Por causa dessa particularidade, a maioria dos cavalos imediatamente ergue a sua cabeça quando é perturbada por barulhos fora do seu campo de visão binocular. Também é preciso considerar que, quando o cavalo tem a cabeça na posição vertical ou próxima dela, ele aumenta o campo de visão binocular, mas aumenta a zona cega imediatamente à frente de sua cabeça. Por isso, realização de exercícios como este demonstra grandes doses de confiança no cavaleiro.
Cavalos que têm o movimento da cabeça restringido pelo uso de dispositivos tendem a incliná-la e podem exibir vários sinais de tensão e frustração, incluindo a mastigação excessiva do freio e o rangimento dos dentes.
A maioria das fotografias de cavalos chegando a obstáculos mostra o cavalo erguendo a cabeça e o pescoço. Como o foco binocular situa-se na zona abaixo do nariz, é preciso que ele faça esse movimento para continuar enxergando o obstáculo. Se o cavaleiro evitar que a cabeça levante ao se aproximar do obstáculo, o cavalo vai entrar em pânico e ir mais rápido, ou inclinar a cabeça. Nos saltos, é injusto com o animal e possivelmente perigoso para o cavaleiro aproximar-se do obstáculo restringindo os movimentos da cabeça do equino na direção vertical.
Por causa dessa particularidade, a maioria dos cavalos imediatamente ergue a sua cabeça quando é perturbada por barulhos fora do seu campo de visão binocular. Também é preciso considerar que, quando o cavalo tem a cabeça na posição vertical ou próxima dela, ele aumenta o campo de visão binocular, mas aumenta a zona cega imediatamente à frente de sua cabeça. Por isso, realização de exercícios como este demonstra grandes doses de confiança no cavaleiro.
Cavalos que têm o movimento da cabeça restringido pelo uso de dispositivos tendem a incliná-la e podem exibir vários sinais de tensão e frustração, incluindo a mastigação excessiva do freio e o rangimento dos dentes.
Usando o seu conhecimento
O conhecimento da visão limitada do cavalo pode ajudar a lidar com eles de maneira mais compreensiva, evitando acidentes. Por exemplo, se uma pessoa se aproxima do cavalo por trás, ele pode se assustar e sair dando coices para se auto defender, ou galopar para longe olhando para trás com a visão monocular e acabar se machucando, caso ele bata em um obstáculo que não estava vendo. Se a sua atenção é tomada por algo à sua frente, ele pode pisar de lado em uma vala, por exemplo.
Assim, o melhor jeito de se aproximar de um cavalo no estábulo ou no campo é caminhar diagonalmente em direção à sua cabeça, pois ele o verá independente de estar usando a visão monocular ou binocular. Você também deve fazer com que sua presença seja notada utilizando a voz enquanto se aproxima. A indicação mais clara da direção para qual seu cavalo está olhando é a posição das orelhas: normalmente, o cavalo aponta as orelhas na mesma direção da visão; por isso, verifique as orelhas para não surpreendê-lo com a sua chegada.
Vários cavalos sofrem de visão deficiente ou deteriorada. Por isso, é importante examinar a visão de seu cavalo regularmente. Um cavalo cego de um olho ainda pode competir com sucesso, mas deve ser permitido que ele mantenha a cabeça levemente virada para que possa usar o seu olho bom.
Assim, o melhor jeito de se aproximar de um cavalo no estábulo ou no campo é caminhar diagonalmente em direção à sua cabeça, pois ele o verá independente de estar usando a visão monocular ou binocular. Você também deve fazer com que sua presença seja notada utilizando a voz enquanto se aproxima. A indicação mais clara da direção para qual seu cavalo está olhando é a posição das orelhas: normalmente, o cavalo aponta as orelhas na mesma direção da visão; por isso, verifique as orelhas para não surpreendê-lo com a sua chegada.
Vários cavalos sofrem de visão deficiente ou deteriorada. Por isso, é importante examinar a visão de seu cavalo regularmente. Um cavalo cego de um olho ainda pode competir com sucesso, mas deve ser permitido que ele mantenha a cabeça levemente virada para que possa usar o seu olho bom.
A visão do cavalo ao se aproximar do obstáculo
Para que o cavalo veja e calcule a distância ao se aproximar do obstáculo, ele deve ter a liberdade de levantar a cabeça e direcionar a sua visão binocular. Se o impedirem de fazer isso, o obstáculo ficará no seu ponto cego. Por isso, é importante que o cavaleiro evite manter o contato da rédea fixo, impedindo que o cavalo use o pescoço. Em vez disso, o cavaleiro deve manter a rédea suave, permitindo contato. Quanto mais alto o obstáculo, mais o cavalo vai querer mudar o ângulo da cabeça para conseguir enxergar o topo.
Para que o cavalo veja e calcule a distância ao se aproximar do obstáculo, ele deve ter a liberdade de levantar a cabeça e direcionar a sua visão binocular. Se o impedirem de fazer isso, o obstáculo ficará no seu ponto cego. Por isso, é importante que o cavaleiro evite manter o contato da rédea fixo, impedindo que o cavalo use o pescoço. Em vez disso, o cavaleiro deve manter a rédea suave, permitindo contato. Quanto mais alto o obstáculo, mais o cavalo vai querer mudar o ângulo da cabeça para conseguir enxergar o topo.
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