quinta-feira, 11 de julho de 2013

Oldenburg

Oldenburg
A fama dos Oldenburg vem se disseminando desde a origem da raça, há quase 400 anos. Durante o século XVII vivia na região de Oldenburg, noroeste da Alemanha, o conde Graf Anton Gunther, um exímio adestrador e criador de cavalos. Seguindo a tradição de sua família, o nobre comercializava equinos para serem utilizados em batalhas, até que iniciou o trabalho que incluiria seu nome na história do hipismo. Grande importador de cavalos, o criador decidiu cruzar espécies selecionadas vindas da Espanha e Itália para gerar os primeiros exemplares do que chamaríamos de antigos Oldenburgs.
Inicialmente utilizado em trabalhos agrícolas, o animal era um dos mais fortes e resistentes sangue-quente, dono de um temperamento ao mesmo tempo dócil e valente. Com um rigor sem igual, outras raças exclusivamente selecionadas foram sendo cruzadas com estes Oldenburgs ao longo dos anos, com o intuito de alcançar maior aprimoramento.
À medida que o Oldenburg se delineava, a demanda crescia. Dos campos, passaram a ser requisitados para equitação e também para levar carruagens.
Com a Revolução Industrial e o advento dos veículos automotivos a necessidade de cavalos de tração foi diminuindo. Como alternativa os criadores da raça, que sempre primaram pela ousadia e qualidade, passaram a cruzar seus animais com o Puro-Sangue Inglês e, assim, iniciaram a evolução que converteu um animal de trabalhos agrícolas em um dos maiores desportistas do mundo! De acordo com a World Breeding Federation of Sport Horses, Oldenburg é a quarta raça mais vitoriosa no Adestramento, ocupa o sétimo lugar no Salto e é a décima primeira mais utilizada em eventos.

Não há dúvida de que Bonfire está entre os Oldenburg mais exitosos. Sob o comando da amazona Anky van Grusven, conquistou 4 medalhas olímpicas; venceu a copa do mundo cinco vezes; e v campeonato holandês, nove. Foi campeão mundial em 1994 e campeão europeu em 1999.
Ainda que os Oldenburg sejam especialmente conhecidos no Adestramento, também apresentam um ótimo desempenho no Salto. Em 2003, o o atleta Marcus Ehning venceu a FEI World Cup no dorso de Anka. Três anos depois, o cavaleiro repetiu a façanha montando Sandro Boy.
Séculos de cruzamento altamente selecionados conseguiram criar um animal não apenas forte, qualidade que manteve desde sua origem, mas de beleza sem igual. Alto, com em média 1,68 metros (podendo atingir até 1,78 m), é elegante e de passadas ligeiras. Possui peito musculoso, estrutura óssea densa e cascos uniformes. É muito sensível com seu cavaleiro e aprende com facilidade, sendo considerado um cavalo que amadurece com muita rapidez.

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